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20 anos de democracia na África do Sul e massacre no Sudão do Sul são temas na Alemanha

Cristiane Vieira Teixeira25 de abril de 2014

As notícias mais fortes de África estiveram no foco da mídia alemã ao longo da semana. O conflito no Sudão do Sul e os 20 anos do fim do apartheid na África do Sul, ganharam as páginas dos jornais.

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Foto: Fotolia

"Empoderamento Negro na África do Sul," uma alusão à política de igualdade pós-apartheid na África do Sul, foi o título escolhido pelo Süddeutsche Zeitung para a reportagem que traz um balanço dos 20 anos de democracia no país de Nelson Mandela.

A matéria foca a divisão da sociedade e a permanência de um problema antigo: apenas uma pequena parcela da população tem acesso às riquezas e à influência económica.

Segundo a reportagem, o empoderamento negro foi apenas parcialmente alcançado, por um pequeno grupo e por meio da influência política. Para a grande maioria, a igualdade permanece um desafio, confirmam os dados do Banco Mundial: 14% da população sul-africana vive com menos de USD1,25 por dia, os negros são os mais afetados pelo desemprego e, quando empregados, recebem 1/6 do salário pago aos sul-africanos brancos.

As denúncias de um massacre étnico que teria deixado mais de 200 mortos no Sudão do Sul, feitas pela ONU no início da semana, e os dabates sobre como conter a violência no país, ganharam destaque nas páginas do Der Tagesspiegel.

Bentiu, Südsudan Opfer Massaker Zivilisten
Vítimas do massacre étnico no Sudão do Sul, denunciado pela ONUFoto: UN

Na reportagem, o jornalista explica como o conflito político entre o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o ex-vice-presidente Riek Machar, ganhou contornos étnicos e já desalojou um milhão de pessoas.

Morte por malária

Também a surpreendente morte por malária do diretor austríaco Michael Glawogger, aos 54 anos, durante filmagens na Libéria, na última terça-feira (23.04), ganhou a atenção da mídia alemã.

OSüddeutsche Zeitung, para o qual o diretor escrevia um blog, trouxe uma reportagem biográfica do diretor, revelando suas habilidades na produção de vídeos de ficção e documentários.

Regisseur Michael Glawogger
O documentarista austríaco Michael GlawoggerFoto: Getty Images

Michael Glawogger havia decidido viajar por um ano para produzir um filme, para o qual ainda não tinha nome, roteiro ou mesmo tema em mente. Queria se deixar conduzir pela intuição e pela realidade, escreve o jornal.

A notícia da morte do documentarista foi avançada também pela revista Der Spiegel, além dos jornais Die Zeit, Die Welt, Die Tageszeitung, Frankfurter Allgemeine Zeitung, entre outros.

Amor e interesse

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O amor é cego. Com as versões em suaíli e alemão deste curto ditado popular, o jornalista inicia uma história sobre amor e interesse que se passa no Quénia.

A reportagem do Neue Zürcher Zeitung conta a história de uma alemã de cerca de 50 anos e seu envolvimento com um queniano de 30 anos, nas férias na paradisíaca praia de Diani Beach.

"Nas praias turísticas da África Oriental, mulheres alemãs mais velhas conhecem os jovens quenianos. Uns esperam o amor, outros o negócio de suas vidas," resume o jornalista o conteúdo da reportagem.

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