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Angela Merkel quer formar Governo "muito rapidamente"

Lusa | AFP | gs
25 de novembro de 2017

A chanceler alemã afasta o cenário de eleições antecipadas. Na reunião do partido CDU, este sábado (25.11), Merkel disse estar aberta a um compromisso com os sociais-democratas.

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Foto: picture alliance/dpa/B. Wüstneck

"A Europa precisa de uma Alemanha forte [...] é por isso que seria desejável formar muito rapidamente um Governo", afirmou a chanceler alemã Angela Merkel num discurso perante representantes regionais do seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), em Kühlungsborn, no estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, nordeste do país.

O Partido Social-Democrata (SPD), de Martin Schulz, anunciou na sexta-feira (24.11), depois de reuniões com o Presidente, Frank-Walter Steinmeier, que aceitava conversar com a CDU. Uma mudança de posição, já que antes o SPD recusava reeditar a "grande coligação" com Merkel dos últimos quatro anos.

Merkel bei Nordost-CDU-Parteitag
Merkel em reunião do partido CDU em Kühlungsborn, nordeste da AlemanhaFoto: picture alliance/dpa/B. Wüstneck

As negociações com o SPD devem realizar-se "na base do respeito mútuo", defendeu Merkel. "Naturalmente, o compromisso também é um elemento", acrescentou a chanceler que já governou em coligação com o SPD entre 2005 e 2009 e entre 2013 e 2017.

Dois meses depois das legislativas de 24 de setembro, Angela Merkel ainda não conseguiu chegar a um acordo para formar um Governo de coligação. No entanto, a chanceler quer evitar um cenário de novas eleições. "Dizer [aos eleitores] que votem outra vez parece-me completamente errado. Recebemos um mandato" dos eleitores, afirmou a chanceler.

À procura de parceiros

Depois de ganhar as eleições legislativas sem maioria, a CDU-CSU de Angela Merkel precisa de negociar um Governo de coligação. As conversações com o Partido Liberal (FDP) e os Verdes falharam, no último domingo (19.11).

Apesar do fracasso, o Presidente Frank-Walter Steinmeier afastou a convocação, para já, de novas eleições e exortou os partidos a voltar às negociações.

Reunidos este sábado e domingo, em congresso em Berlim, os Verdes reiteraram a sua disponibilidade para integrar um Governo de coligação, mas admitiram que é a CDU e o SPD que estão agora na primeira linha.

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