1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Polícia recusa-se a confirmar mortos em confrontos

Marcelino Mueia (Quelimane)29 de outubro de 2015

Confrontos armados entre o exército e homens da RENAMO terão feito vários mortos nesta quarta-feira (28.10) em Morrumbala, centro de Moçambique. Também há relatos de refugiados. A polícia não está autorizada a falar.

https://p.dw.com/p/1GwdN
Forças Armadas de MoçambiqueFoto: picture-alliance/dpa

O distrito de Morrumbala, na província Zambézia, foi palco de um autêntico tiroteio entre guerrilheiros da RENAMO, o maior partido da oposição, e as Forças de Intervenção Rápida (FIR) que se deslocaram na noite de quarta-feira (28.10) a um quartel da RENAMO instalado na região.

Fontes populares confirmaram à DW África que a troca de tiros iniciou por volta das
quinze horas, altura em que se ouviram pequenos disparos na localidade de Sabe, e a situação agravou-se durante a noite.

Centenas de residentes abandonaram as suas casas e bens para se refugiaram na vila sede de Morrumbala, tal como confirma um dos deslocados: "Houve mortos e feridos. Outros estão aqui. Ontem houve 5 feridos e 70 mortos."

Ordens superiores

Entretanto, face à tensa situação que se vive no local, os professores não compareceram esta quinta-feira (29.10) as salas de aulas e a circulação dos transportes semi-coletivos de passageiros foi interrompida .

A porta-voz da Policia da República de Moçambique na Zambézia, Elsídia
Filipe, confirmou a ocorrência dos confrontos entre as forças governamentais e da RENAMO, mas não deu outros detalhes, nomeadamente sobre o número de mortos e feridos.

Elsidia Filipe, sublinhou entretanto que ainda não recebeu ordens superiores para falar do sucedido. Entretanto, o CanalMoz informa na sua edição desta quinta-feira (29.10) que o pelotão do exército governamental terá perdido quase todas as suas armas nos confrontos. Estas terão sido recolhidas posteriormente pelos homens da RENAMO.

[No title]

Mosambik Krise Flüchtlinge
Em 2013 várias pessoas viram-se obrigadas a procurar refúgio devido aos confrontosFoto: picture-alliance/dpa
Saltar a secção Mais sobre este tema