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Carlos Correia empossado primeiro-ministro da Guiné-Bissau

ar / Lusa17 de setembro de 2015

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou esta quinta-feira (17.09), por decreto, Carlos Correia como primeiro-ministro do país.

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Guinea-Bissau Carlos Correia PAIGC
Foto: DW/B. Darame

O decreto presidencial que anuncia a nomeação salienta que o chefe de Estado guineense cumpriu com as formalidades previstas na Constituição.

Carlos Correia, natural de Bissau, 81 anos, já foi empossado numa cerimónia realizada às 16:00 locais pelo Presidente José Mário Vaz, no Palácio Presidencial em Bissau.

É a quarta vez que Carlos Correia, veterano da luta pela independência, assume a chefia do Governo na Guiné-Bissau. Carlos Correia ocupou o cargo de 1991 a 1994, de 1997 a 1998 e em 2008.

Engenheiro agrónomo formado na extinta RDA, o novo primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, é tido como um homem "sério e rigoroso", depois de ter assumido por três ocasiões a chefia do Governo, sempre para ultrapassar crises políticas.

Aguarda-se agora os nomes que irão constar do futuro elenco governamental.

A escolha de Carlos Correia ficou decidida quarta-feira (16.09) em Bissau na sequência de uma reunião da direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em que o novo primeiro-ministro, recolheu 68 dos 69 votos do "Bureau" político.

No final da reunião, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e ex-primeiro-ministro guineense, exonerado a 12 de agosto por José Mário Vaz, afirmou ter abdicado do seu "direito natural" à luz dos estatutos do partido que estipulam que, em caso de vitória eleitoral, é o líder partidário quem assume a chefia do Governo.

O presidente do PAIGC acrescentou que a decisão de "abdicar" tem o aval do partido e segue os estatutos da formação política.

A 20 de agosto, oito dias após a exoneração de Simões Pereira, o Presidente guineense nomeou como chefe do Governo Baciro Dja, que chegou a formar um Governo.

Porém, o novo Executivo foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça guineense, pelo que o país está, oficialmente, sem Governo desde 12 de agosto.

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