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De paraíso a fator económico: efeitos das alterações climáticas no Ártico

Irene Quaile1 de fevereiro de 2014

As empresas petrolíferas BP, britânica, e Rosneft, russa, pretendem começar a fazer perfurações no Ártico. Um sinal claro de que, no extremo norte do planeta, as alterações climáticas já começaram há muito tempo.

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Schlimmste Klima-Szenarien schon übertroffenFoto: picture-alliance/dpa

Em dezembro de 2010, o mar gelado do Ártico atingiu o nível mais baixo alguma vez medido. Com o gelo a derreter, surgem novas rotas para os navios e novas fontes de recursos minerais. De acordo com os cálculos da organização norte-americana de informação geológica "US Geological Survey", encontram-se na região 30% das reservas de gás, ainda por descobrir, e 13% das reservas de petróleo. E ainda ouro, prata, níquel e diamantes.

Enquanto governos e empresas se interessam cada vez mais pelo Ártico, organizações de defesa do meio ambiente preocupam-se com os possíveis efeitos sobre os ecossistemas da região.

Uma ameaça para a natureza ou a grande oportunidade para a economia?

As passagens pelo Ártico poderiam reduzir bastante o tempo de transportes entre a Ásia e a Europa. Por exemplo, a rota entre Shanghai, na China, e Hamburgo, na Alemanha, que passa ao largo da costa norte da Rússia, é 6.000 quilómetros mais curta do que a rota tradicional através do Canal do Suez.

Um outro fator económico na região é o acesso às alegadas reservas de gás e petróleo. A aliança controversa entre as petrolíferas BP, britânica, e Rosneft, russa, para proceder a perfurações em busca de petróleo já levou a muitas discussões.

Contraste Arktis Wirtschaft - MP3-Mono

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"A porta para o Ártico": é assim que a cidade norueguesa de Tromsö é conhecida. Cada vez mais barcos passam por lá com destino à ÁsiaFoto: DW
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