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Este ano já morreram mais de 3.000 pessoas nas estradas angolanas

Pedro Borralho Ndomba (Luanda)1 de dezembro de 2014

A sinistralidade rodoviária é segunda causa de morte em Angola. Este ano, já morreram mais de três mil pessoas nas estradas do país. Em anos anteriores, o número de mortes foi idêntico. O Governo está preocupado.

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Foto: Pedro Borralho Ndomba

O mau estado das vias, a falta de iluminação e sinalização nas estradas, o excesso de velocidade e o desrespeito ao código da estrada e sinais de trânsito por parte dos condutores - estas são apontadas como as principais causas da sinistralidade rodoviária em Angola.

De janeiro ao início de novembro, mais de três mil pessoas morreram nas estradas angolanas num total de 15.039 acidentes, segundo a Direção Nacional de Viação e Trânsito. Tanto o Governo como o Parlamento estão preocupados com a situação. Recentemente, no primeiro debate mensal da terceira sessão legislativa da Assembleia Nacional, os deputados discutiram a alta taxa de sinistralidade rodoviária no país.

O vice-presidente da República, Manuel Vicente, na qualidade de coordenador do Programa de Viação e Ordenamento do Trânsito, convidou os cidadãos a olharem para os acidentes rodoviários como um problema "da nação".

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O executivo criou um plano diretor que assenta "em cinco pilares, que é a base para restaurar o setor do tráfego rodoviário e garantir segurança e comodidade", explicou Vicente.

O plano contempla, por exemplo, aulas de prevenção rodoviária, dirigidas a crianças.

"Há uma preocupação em relação aos acidentes de viação a nível superior", diz Elvira dos Santos, da Associação para a Defesa da Saúde. Ela considera o projeto do Governo angolano positivo, apesar de surgir tardiamente. É preciso agir, diz, até porque "sabemos que esta é segunda causa de morte no país."