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G20: Acordo de Paris avança sem os EUA

DPA | EFE | ni
8 de julho de 2017

O Presidente dos Estados Unidos da América ficou isolado durante a discussão sobre as mudanças climáticas neste sábado (08.07.), na cimeira do G20 que decorre em Hamburgo, Alemanha.

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Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da AméricaFoto: Getty Images/S. Gallup

O facto aconteceu depois de todos os países, menos os Estados Unidos da América, terem apelado à rápida implementação do Acordo do Clima de Paris. Num comunicado eles sublinham: "Nós reafirmamos o nosso forte compromisso para com o Acordo de Paris, em direção a sua implementação completa."

Recorde-se que Donald Trump anunciou em junho passado a saída dos Estados Unidos da América do Acordo de acordo sobre as mudanças climáticas. Antes o G20 tinha rejeitado o apelo de Trump para a renegociação do Acordo, justifcando que o ele era irreversível. "Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirar do Acordo de Paris" referem ainda os membros do G20 em comunicado.

A chanceler alemã, Angela Merkel, informou entretanto, que os negociadores ainda tinham que estudar como se formulariam os diferentes critérios após a saída dos EUA do Acordo de Paris, considerado o único instrumento global para combater a mudança climática.

Emmanuel Macron diz que Acordo de Paris é "inegociável"

G20 Gipfel in Hamburg | Emmanuel Macron
Emmanuel Macron, Presidente da FrançaFoto: Reuters/P. Wojazer

E o Presidente da França anunciou que convocará uma nova cimeira mundial sobre as mudanças climáticas para o dia 12 de dezembro, dois anos após a histórica aprovação do Acordo de Paris.

Emmanuel Macron foi taxativo ao afirmar que "ou há acordo ou não há" no Acordo de Paris, em alusão às intenções do presidente dos Estados Unidos de renegociar o pacto global para reduzir as emissões de carbono.

O documento pactuado destaca que o Acordo de Paris é "inegociável", fechando a porta para qualquer mudança ao texto como Trump propôs ao anunciar a saída dos EUA do acordo, fato sobre o qual os outros 19 países "tomam nota".