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"Situação está controlada em Mocímboa da Praia"

Lusa | tms
26 de dezembro de 2017

Após a morte de um polícia na semana passada – vítima de um ataque armado –, o porta-voz da polícia diz que não se pode generalizar "casos isolados" e que não se trata de um "problema de segurança pública".

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Mocímboa da Praia tem sido alvo de ataques protagonizados por um grupo desconhecidoFoto: DW/G. Sousa

O porta-voz da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina, garantiu, esta terça-feira (26.12), que a situação está "controlada” em Mocímboa da Praia, na província nortenha de Cabo Delgado, após mais um ataque que vitimou um polícia, na semana passada.

Em outubro, a localidade registou os primeiros ataques. Um grupo desconhecido atacou postos da polícia e sitiou a vila durante dois dias. Semanas depois, novos atos de violência foram registados na região.

Para Inácio Dina, "não se pode tomar casos isolados e generalizá-los", reiterando que a polícia tem o controlo da situação.  

"Não podemos fazer desta questão um problema de segurança pública", acrescentou o porta-voz, lembrando que ainda decorrem as audições às várias pessoas que foram detidas indiciadas de envolvimento nos ataques.

Apelo da polícia

No início de dezembro, o comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael, apelou à rendição dos autores dos ataques armados, dizendo que se assim o fizessem poderiam ter as penas abrandadas.

Mosambik Mocímboa da Praia
Governo distrital identificou dois suspeitos dos ataques Foto: DW/G. Sousa

"Ao arrependerem-se e entregarem-se com as respetivas armas e catanas, iremos perdoá-los e entregá-los nos processos normais de produção e desenvolvimento do país", referiu.

No balanço de vítimas dos ataques de 4 e 5 de outubro e os que se sucederam pelo resto do mês nos arredores, as autoridades contabilizam pelo menos dois polícias e outros quatro agentes das forças de segurança. Também segundo as autoridades, mais 10 atacantes foram mortos.

O Governo distrital de Mocímboa da Praia anunciou há dias a identificação de dois suspeitos de organizarem os ataques. Porém, o paradeiro deles é desconhecido.

Ao mesmo grupo, as autoridades atribuem a autoria de dois homicídios e ferimentos, já no fim de novembro, noutras duas pessoas na localidade de Mitumbate, onde também foram destruídas 27 residências. 

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