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Ação das tropas alemãs no Afeganistão continua indefinida

Marco Justo Losso17 de novembro de 2001

O Parlamento aprovou o envio de soldados alemães, mas ainda não foram definidas datas nem locais para a missão antiterror no Afeganistão.

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Grupos especiais da Bundeswehr foram treinados para missões em caso de guerra química ou biológicaFoto: AP

Com exceção das forças de combate da Marinha, que seriam utilizadas no Oceano Índico, ainda não está definido quando nem onde o contigente das Forças Armadas alemãs será utilizado na guerra antiterror liderada pelos Estados Unidos no Afeganistão.

As tarefas já são conhecidas, entre elas o rastreamento e a análise de materiais atômicos, biológicos e químicos pelos tanques Fuchs. Cerca de 800 soldados desse regimento devem ser empregados nas futuras ações em território afegão. Mas não há data nem local previstos para o início da operação. Os tanques Fuchs já foram usados pelos exércitos americano, britânico e israelense na Guerra do Golfo, em 1991.

O governo alemão quer deixar até 500 soldados a postos para o transporte aéreo de material e de pessoas no Afeganistão. Para isso, seria empregado o gigantesco Transall C-160, um avião com capacidade para vôos rasantes, úteis na distribuição de pacotes de alimentos para ajuda humanitária.

Comando especial -

O destacamento alemão conta ainda com uma força especial de cem membros para ações rápidas de salvamento e evacuação de feridos em terrenos de difícil acesso, como as montanhas afegãs. O Comando de Forças Especiais (KSK) estaria à espera de um pedido americano para ser acionado. O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, ofereceu mais 250 homens do Exército para atuarem ao lado do KSK.

Além dos contigentes aéreos e terrestres, os navios da Marinha estão preparados com 1800 homens para o patrulhamento do Oceano Índico. Eles evitariam ataques às embarcações petrolíferas atracadas em portos de países aliados na guerra antiterror, no Mar da Arábia.

Para completar o destacamento de 3900 soldados, o governo alemão fornecerá 250 médicos e enfermeiros militares, equipados com uma UTI aérea, entre outros recursos, ao lado de 450 soldados das tropas de apoio, para a proteção dessas operações médicas.