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Agricultores europeus protestam contra o fim dos subsídios

(ms)11 de junho de 2002

Cerca de 15 mil agricultores estiveram reunidos em Estrasburgo para exigir garantias de que a subvenção à agricultura não será alterada com a admissão de novos países na União Européia.

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Agricultura em solo alemãoFoto: AP

O protesto foi uma resposta ao encontro de ministros da UE, ocorrido ontem (10/06), quando a Alemanha, Holanda, Grã-Bretanha e Suécia exigiram o fim da ajuda financeira direta aos agricultores com a expansão da União Européia.

A admissão de novos países na UE não deve ser um peso para a agricultura, frisou o presidente da Associação Alemã de Agricultores, Gerd Sonnleitner. Para ele, a UE deve sustentar a atual política agrária dispondo de uma estrutura financeira apropriada, capaz de receber os novos países nas atuais condições.

Os agricultores deixaram bem claro que não estão dispostos a abdicar de um subsídio que está assegurado na chamada "Agenda 2000". Sonnleitner, que também é presidente da Associação Européia de Agricultores (COPA), disse que o protesto de hoje (11/06) é apenas um sinal de alerta, indicando que a categoria não vai aceitar mudanças.

Parlamento Europeu –

Os milhares de manifestantes provenientes dos 15 países-membros da UE e dos 13 países candidatos, saíram com tratores e carroças cheias de frutas e verduras pelas ruas de Estrasburgo até à sede do Parlamento Europeu. Uma delegação foi recebida pelo presidente do Parlamento Europeu, o irlandês Pat Cox.

Empunhando cartazes e faixas, os agricultores também exigiram que a União Européia crie mecanismos para impedir a importação de produtos baratos. A categoria teme uma crise no setor, provocada pela importação no mercado europeu de alguns produtos com preços bem mais em conta, como leite, cereais e vinho. Eles querem ter a garantia de que seus produtos serão comercializados no mercado interno.