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Alemanha defende retomada do Quarteto do Oriente Médio

Nina Werkhäuser (sv)21 de setembro de 2006

Ministro alemão do Exterior encontra-se com Condoleezza Rice em Nova York e defende a retomada do Quarteto do Oriente Médio para o restabelecimento da paz na região.

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Ministro alemão do Exterior, Frank-Walter SteinmeierFoto: picture-alliance/ dpa/dpaweb

Entre os principais motivos que levam Frank-Walter Steimeier, ministro alemão das Relações Exteriores, à Assembléia Geral das Nações Unidas, estão a situação no Oriente Médio e a missão de paz da ONU no Líbano.

Steinmeier pretende reavivar o trabalho do chamado Quarteto do Oriente Médio, formado pela União Européia, ONU, Estados Unidos e Rússia.

"Parece que nossos esforços em prol de um recomeço do Quarteto está surtindo efeitos graduais. Esta semana deverá acontecer o primeiro encontro entre os representantes das quatro partes, durante o qual deverá ser sondado se faz realmente sentido delegar novas tarefas ao Quarteto, com a intenção de promover o processo de paz no Oriente Médio", declarou o ministro.

Programa nuclear iraniano

Outro ponto a ser debatido por Steinmeier em sua visita a Nova York é o controverso programa nuclear iraniano. Apesar das recentes declarações do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que acusou o Conselho de Segurança da ONU de ser instrumentalizado para ameaçar o Irã, Steinmeier afirmou acreditar ainda em uma solução pacífica para o conflito.

"É claro que já se salientou que, se todos os esforços fracassarem, não podemos abrir mão de apelar ao Conselho de Segurança. De forma que o Irã deverá estar ciente de que agora está na hora de dar um sinal convincente. Caso contrário, as negociações no Conselho de Segurança deverão começar em breve", declarou Steimeier.

Mais soldados no Afeganistão

Nesta quinta-feira (21/09), os ministros do Exterior dos países da Otan deverão se reunir em Nova York para discutir questões relacionadas ao possível envio de mais mil soldados ao sul do Afeganistão.

"Não acredito, porém, que a discussão deva ser usada para pressionar os países-membros da Otan a aumentar a presença no Afeganistão. Vamos apenas trocar informações sobre a situação no país", concluiu o ministro.