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Alemanha e EUA vão enviar mísseis e soldados à Turquia

14 de dezembro de 2012

Cada país vai enviar 400 soldados e duas baterias antimísseis do tipo Patriot. Operação ocorre no âmbito da Otan. Turquia solicitou ajuda por causa do conflito interno na Síria.

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KOERBECKE, GERMANY - MAY 19, 1999: (FILE PHOTO) A Patriot anti-missle system stands ready for practice training May 19, 1999 in Koerbecke, Germany. The German military will loan two batteries of its Patriot systems to Israel, including 128 missiles, at the end of January 2003 to help Israel defend itself against possible Iraqi Scud missile attacks should a war against Iraq break out. (Photo by Deutsche Bundeswehr/Getty Images)
Raketen Abwehrsystem Patriot der BundeswehrFoto: Deutsche Bundeswehr/Getty Images

Por ampla maioria de votos, os deputados alemães aprovaram nesta sexta-feira (14/12) o envio de duas baterias antimísseis Patriot e 400 militares para a Turquia. Pouco antes, os Estados Unidos haviam anunciado a mesma decisão.

O envio das baterias antimísseis e do efetivo foi aprovado no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) com 461 votos a favor, 86 contra e oito abstenções.

Os Patriot serão estacionados a cerca de 120 quilômetros da fronteira com a Síria, no sul da Turquia. A operação, que ocorre no âmbito da Otan, deverá estar concluída até o final de janeiro de 2014. A Turquia afirma que precisa do armamento em caráter defensivo, para abater mísseis que possam ser disparados em direção à sua fronteira.

Um porta-voz do Pentágono disse nesta sexta-feira que o secretário de Estado da Defesa, Leon Panetta, assinou a ordem para o deslocamento de 400 soldados e duas baterias Patriot. Panetta foi à Incirlik, base aérea no sul da Turquia, nesta sexta.

Além dos EUA e Alemanha, também a Holanda vai enviar enviar duas baterias antiáreas para o território turco.

Cada míssil tem alcance de até 20 quilômetros. Especialistas dizem que dificilmente apenas seis baterias conseguirão proteger toda a fronteira entre a Turquia e Síria, que tem cerca de 900 quilômetros de extensão.

A Síria e seus aliados, a Rússia e o Irã, criticaram a decisão da Otan, dizendo que ela aumenta as tensões regionais.

CHN/lusa/rtr
Revisão: Alexandre Schossler