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Apelo à Rússia

5 de dezembro de 2006

Os chefes de governo da Alemanha, França e Polônia apelaram para que Moscou contribua para o esclarecimento das recentes mortes de críticos do governo russo.

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Foto: AP
Treffen Deutschland Frankreich Polen Weimarer Dreieck
Merkel, Kaczynski (c) e Chirac no sexto encontro de cúpula do Triângulo de WeimarFoto: AP

Os chefes de governo da Alemanha, França e Polônia, reunidos nesta terça-feira (05/12) em Mettlach, no oeste da Alemanha, lançaram um apelo à Rússia. Moscou deve contribuir para o esclarecimento das recentes mortes de críticos do governo russo. Angela Merkel, Jacques Chirac e Lech Kasczynski, que se encontraram no âmbito do chamado Triângulo de Weimar, afirmaram que as mortes da jornalista Anna Politkovskaya e do ex-agente secreto Alexander Litvinenko são "muito inquietantes".

No impasse relativo a um novo acordo de parceria com a Rússia, no entanto, não houve nenhum avanço. O presidente Kaczynski confirmou o veto de seu país à realização de negociações com Moscou para renovar o acordo de 1997. Primeiro seria preciso que a Rússia suspendesse o embargo imposto às importações de carne da Polônia, insistiu Kaczynski.

Os três chefes de Estado deliberaram ainda sobre a questão das negociações com a Turquia para o ingresso do país na União Européia. Eles defendem que a Turquia deva ter um prazo para cumprir as exigências decorrentes do Protocolo de Ancara, que estabelece a abertura dos portos e aeroportos do país para o comércio com o Chipre. Mas a chanceler federal Merkel insiste que não se trata de dar um ultimato. Em sua opinião, a União Européia deveria apresentar um novo relatório sobre os progressos feitos nesta questão no prazo entre o último trimestre de 2007 e o começo de 2009, quando se realizarão as próximas eleições para o Parlamento Europeu.

O sexto encontro de cúpula do Triângulo de Weimar deveria ter acontecido no começo de julho, mas foi cancelado na ocasião porque o presidente polonês adoeceu.