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Sob a pressão do sucesso

2 de agosto de 2007

Com 13 produções programadas, algumas nas principais seções, a Alemanha tenta repetir o êxito de 2006 no festival internacional da Suíça. Vários curtas e longas brasileiros também concorrem.

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Luzes e glamour em LocarnoFoto: AP

Ao lado da Palma de Cannes, do Urso de Berlim e do Leão de Veneza, o Leopardo de Ouro do Festival Internacional de Locarno conta entre os troféus de cinema mais cobiçados da Europa.

Schweiz Filmfestival in Locarno
Festival tem diversas seçõesFoto: AP

A 60ª edição do evento se iniciou nesta quarta-feira (01/08), na pitoresca localidade suíça às margens do Lago Maggiore. Uma longa tradição, que se reflete em 2007 numa série de retrospectivas com obras de cineastas que chegaram a Locarno como ilustres desconhecidos, para lá serem descobertos. Entre os homenageados estão Claude Chabrol, István Szabó e Mike Leigh. A programação inclui ainda um tributo ao sueco Ingmar Bergman, falecido em 30 de julho.

Um dos principais VIPs encarregados de abrilhantar o festival deste ano é Anthony Hopkins (Hannibal), que vem apresentar Slipstream, onde atua e dirige. No outro extremo do espectro, a seção Open Doors exibe produções de países cuja indústria cinematográfica ainda engatinha. Este ano o foco é o Oriente Médio.

Pressão do sucesso

Em 11 dias, até 11 de agosto, o público de Locarno terá a chance de assistir a 500 longas e curta-metragens. A Alemanha observa este jubileu Lago Maggiore com especial ansiedade. Ela está representada com um total 13 produções nas seções mais importantes, como por exemplo a mostra competitiva internacional e a de jovens diretores.

Concorrendo ao Leopardo de Ouro, dotado com 60 mil euros, estão Früher oder später (Mais cedo ou mais tarde), de Ulrike von Ribbeck, e a co-produção teuto-argentina Las horas posibles, de Sandra Gugliotta.

Ulrich Mühe in "Das Leben der Anderen"
Ulrich Mühe em 'A vida dos outros'Foto: picture-alliance/dpa

Sobretudo os alemães estão sob a pressão de repetir o êxito de 2006, quando o prêmio máximo coube à teuto-suíça Das Fräulein (A senhorita). A vida dos outros, mais tarde Oscar de melhor filme estrangeiro, mereceu o cobiçado Prêmio do Público. Verfolgt (Perseguido), venceu a mostra Cineastas do Presente, dedicada ao cinema inovador e inusitado. E, por fim, o alemão Burkhart Klaussner foi considerado melhor ator, por sua atuação em Der Mann von der Botschaft (O homem da embaixada).

Participação brasileira

O Brasil também marca presença no Festival Internacional de Locarno deste ano. Juízo, de Maria Ramos, foi incluído entre os Cineastas do Presente. Moacir – Arte bruta, de Walter Carvalho, é um dos Filmes do Júri. Entre as demais contribuições brasileiras está Handerson e as horas, de Kiko Goifman, além de curtas de Carlos Adriano, Pablo Lobato, Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr.. (av)