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Alemanha quer endurecer sanções à Coreia do Norte

9 de maio de 2017

Entre as medidas avaliadas está o fechamento do albergue que funciona no terreno da embaixada norte-coreana em Berlim. Local foi cedido ao país asiático ainda nos tempos da Alemanha Oriental.

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O City Hostel Berlin
O City Hostel Berlin fica no complexo que abriga a embaixada da Coreia do NorteFoto: DW/H.Kiesel

O governo alemão quer endurecer as sanções econômicas à Coreia do Norte por causa de seu programa nuclear, noticiaram nesta terça-feira (09/05) o jornal Süddeutsche Zeitung e as emissoras NDR e WDR, citando o Ministério do Exterior da Alemanha.

Segundo a reportagem, as medidas planejadas estão sendo definidas pelo Ministério do Exterior em conjunto com a Chancelaria Federal e outros órgãos do governo alemão e deverão ser executadas em breve. Entre elas está a proibição de funcionamento de um albergue e de um centro de conferências no terreno onde também está a embaixada da Coreia do Norte, em Berlim.

O City Hostel Berlin está situado na rua Glinkastrasse, nas proximidades do Portão de Brandemburgo e da Postdamer Platz. Um leito em dormitório de oito camas custa a partir de 17 euros, um quarto individual, a partir de 35 euros. O edifício em que fica o albergue faz parte da embaixada norte-coreana na Alemanha, localizada no edifício vizinho.

De acordo com uma reportagem do jornal Die Welt, a Coreia do Norte recebeu do governo da Alemanha Oriental, antes da reunificação alemã, os "irrestritos e ilimitados direitos de uso" do complexo de edifícios. Desde 2007, o edifício é alugado por um hoteleiro de Berlim, que paga cerca de 38 mil euros por mês à Coreia do Norte.

Em novembro de 2016, uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas conclamou todos os países-membros a impedirem a Coreia do Norte de usar suas instalações diplomáticas para outros fins.

No mês passado, a União Europeia impôs novas sanções à Coreia do Norte. Elas proíbem o investimento em setores como indústria armamentista convencional, metalúrgica e aeroespacial. Além disso, foram acrescentadas quatro pessoas à lista de indivíduos sobre os quais pesam medidas restritivas europeias.

Com essas quatro incorporações, a lista "negra" europeia que limita a capacidade de movimento a território da UE já tem 41 pessoas, às quais se somam sete entidades norte-coreanas que tiveram seus ativos congelados.

AS/dw/rtr/ots