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Aliança de Chirac fica com maioria absoluta

rw16 de junho de 2002

Segundo turno da eleição à Assembléia Nacional francesa teve recorde de abstenção e, segundo cálculos preliminares, partido de Le Pen não ganhará nenhum mandato.

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Poucos franceses compareceram às urnasFoto: AP

A aliança liberal conservadora - União para Maioria do Presidente (UMP) – conseguiu a maioria absoluta no segundo turno da eleição para a Assembléia Nacional, realizada neste domingo (16). Segundo os primeiros levantamentos após o fechamento das seções eleitorais, os conservadores conseguirão mais de 385 dos 577 mandatos na Assembléia Nacional.

Os socialistas, que constituíram a maioria parlamentar ao lado dos comunistas e verdes nos últimos cinco anos, chegariam a 165. O Partido Verde deve conquistar, no máximo, dois assentos e os comunistas, 20. Já o partido radical de direita Frente Nacional, de Jean-Marie Le Pen, ficaria sem mandato, conforme os levantamentos iniciais. O índice de abstenção foi o mais baixo já registrado na França, com 60 a 63%.

Aliança contra ultradireita - Nos últimos cinco anos, o presidente Jacques Chirac teve de tolerar uma coalizão dos partidos socialista, verde e comunista, com o socialista Lionel Jospin como primeiro-ministro. Este foi derrotado no primeiro turno da eleição presidencial e renunciou seguir na chefia do governo. Para evitar um triunfo do radical de direita Jean-Marie Le Pen, no segundo turno, toda a esquerda apoiou Chirac na reeleição.

No primeiro turno da eleição parlamentar, há uma semana, os partidos de centro-direita reunidos na aliança UMP ganharam 33,4% dos votos e os socialistas, 23,8%.

Neste domingo, 1045 candidatos disputaram 519 assentos na Assembléia Nacional. 58 deputados já haviam sido eleitos no primeiro turno porque conseguiram a maioria absoluta dos votos em suas circunscrições. Neste segundo turno, bastava a maioria simples.