1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Final da Copa América

16 de julho de 2007

Imprensa alemã analisa a conquista da Copa América pela seleção brasileira, com destaque para os jogadores que atuam na Bundesliga. Diego esteve no lugar errado, na hora errada, diz revista.

https://p.dw.com/p/BImY
Artilheiro Robinho festeja o títuloFoto: AP

Spiegel Online: "Triunfo da sobriedade. Nada de espetáculo, mas em compensação um título. Com um estilo sóbrio, a seleção brasileira sob o comando de Carlos Dunga venceu a Copa América contra a Argentina. (...) Após a derrota por 3 a 0, os argentinos estavam parados em campo como se tivessem levado uma surra. Foi mais uma derrota para a 'geração sem sorte'. Na equipe derrotada, toda uma geração se despede.

Copa America - Julio Baptista, Robinho und Diego mit Pokal
Diego, ao lado de Robinho e Júlio Baptista: perto da taçaFoto: AP

E Diego? Durante todo o torneio, o armador do Bremen parecia estar no lugar errado, na hora errada. Na entrega do troféu, ele teve de lutar para conseguir um lugar na foto da vitória. Apesar disso, ainda encontrou um lugarzinho bem perto da taça. Essa será a única lembrança positiva do jogador do Bremen, que viajou à Venezuela como substituto de Ronaldinho e saiu de lá como reserva."

Süddeutsche Zeitung: "O Brasil venceu a Copa América por 3 a 0 contra a Argentina. Mas as estrelas da seleção praticamente não tiveram participação nessa conquista. Foi uma final dos sem-nome, visto que nem Robinho nem Riquelme nem Messi conseguiram se destacar. (...) Das últimas quatro Copas [América], o Brasil ganhou quatro. Com o triunfo, a equipe de Dunga, ex-jogador do Stuttgart, também se classificou para a Copa das Confederações de 2009 na África do Sul."

Kicker: "A Argentina foi como favorita à final. Afinal, a equipe havia vencido todos os seus jogos na Copa América, os três últimos sem tomar gols. Mas justamente na final os favoritos perderam os nervos, de modo que adiaram mais uma vez o sonho da conquista do primeiro título desde 1993. No final das contas, o Brasil venceu merecidamente o título pela oitava vez (o Uruguai e a Argentina permanecem recordistas, com 14 títulos cada) e teve em Robinho o artilheiro da competição."

Frankfurter Allgemeine Zeitung: "Mal a Argentina havia sido derrotada, a vitoriosa "seleção" B do Brasil atacou outro adversário. 'Demos o troco aos críticos. Nossa camisa foi tratada com desrespeito', xingou Mineiro, do Hertha Berlim. A vitória dos brasileiros diante de 45 mil torcedores foi merecida. Eles atuaram com muito mais determinação do que os argentinos. (...)

Na equipe brasileira, brilharam o 'motor' Julio Baptista, Juan – que se transferiu do Leverkusen para a AS Roma –, bem como o lateral-esquerdo Daniel Alves. Mineiro e Gilberto, ambos do Hertha Berlim, mostraram um desempenho sólido. Diego jogou uma Copa fraca."

Financial Times Deutschland: "A seleção do Brasil permanece a número um no continente americano. Na Venezuela, a equipe defendeu o título por 3 a 0 na final contra a arqui-rival Argentina, embora ninguém tivesse acreditado numa vitória brasileira.

O pentacampeão mundial repetiu o triunfo da Copa América de 2004 no Peru, quando também a Argentina fora a adversária na final. (...) Além disso, o Brasil levou a melhor contra a Argentina (4 a 1) na final da Copa das Confederações 2005 na Alemanha." (gh)