As dez cidades mais caras do mundo
Estudo divulgado pelo braço de pesquisas da revista britânica "The Economist" mostra onde é mais caro e mais barato se viver no planeta. Ranking poucas vezes mudou tanto de um ano para o outro.
Los Angeles
A volatilidade econômica global, aliada a incertezas políticas em regiões como América Latina, levou a uma série de mudanças no ranking das cidades mais caras do mundo, segundo estudo da Economist Intelligence Unit, braço de pesquisas da revista britânica "The Economist". Los Angeles, por exemplo, saltou dez posições, e agora é oitava no ranking, em empate técnico com outras duas.
Seul
Três cidades que estavam entre as mais caras do mundo no estudo do ano passado saíram do Top 10 em 2016: Melbourne, Sydney e Oslo. Com o movimento, Seul ganhou uma posição e agora é oitava – tecnicamente empatada com Los Angeles e mais uma cidade.
Copenhague
Em oitavo lugar aparece, além de Seul e Los Angeles, Copenhague. A capital dinamarquesa é uma das poucas das 133 avaliadas pelo instituto que se mantiveram na mesma posição nos últimos 12 meses.
Nova York
Após um 22º lugar no ano passado, Nova York voltou ao Top 10. Entre as razões, o aumento nos preços de alimentos e aluguéis. O dólar, que ganhou força no último ano, também ajudou a fazer da metrópole a sétima mais cara do mundo.
Londres
Um dólar mais forte e um euro mais fraco levaram várias cidades europeias da zona de moeda única a perderem posições. Com isso, cidades como Londres subiram no ranking. A capital britânica agora é a sexta – avançou cinco lugares em relação à lista de 2015.
Paris
O estudo analisa preços de mais de 160 produtos e serviços – de pão, vinho e gasolina a transporte, escolas privadas e aluguel. Agora quinta colocada, Paris perdeu três posições no ranking. Na cidade, um quilo de pão, por exemplo, passou no intervalo de um ano de 8,83 para 7,42 dólares.
Genebra
Segundo o estudo, cidades europeias costumam ser mais caras devido aos preços de atividades de lazer e entretenimento. Genebra agora é a quarta colocada, três posições acima da que tinha no ranking de 2015 – um exemplo de como cidades de países de fora do euro estão ficando mais caras que suas vizinhas de moeda única.
Hong Kong
Hong Kong subiu sete posições na lista e agora é a segunda colocada. Enquanto o preço do combustível é baixo na cidade-Estado, alimentos como pão e vinho, de referência no estudo, ficaram significativamente mais caros – uma tendência verificada em metrópoles asiáticas.
Zurique
Zurique é a cidade mais cara da Europa, dividindo a segunda posição em nível global com Hong Kong. Umas das razões apontadas pelo estudo para a cidade suíça ter subido duas posições no ranking em relação ao ano passado é o fortalecimento do franco frente ao euro.
Cingapura
Cingapura continuou pelo terceiro ano seguido no topo da lista Economist Intelligence Unit. Apesar de liderar o ranking, a cidade-Estado é relativamente barata se comparada com outras cidades asiáticas quando analisados itens básicos de supermercado – que são 33% mais caros em Seul, por exemplo. O que torna Cingapura tão cara é, sobretudo, o preço de carros, transporte público e aluguéis.
Rio e São Paulo
A inflação e a desvalorização do real reduziram o custo de vida, levando em conta os padrões internacionais, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em relação ao ano passado, a capital paulista foi do 50º para o 107º lugar. Já o Rio de Janeiro perdeu 52 posições, e agora é o 113º. "Moradores locais, porém, não estão tendo os mesmos benefícios que os visitantes", ressalta o estudo.
As mais baratas
O estudo compara preços de determinados produtos tendo como referência o custo de vida em Nova York. Por esse critério, a mais barata das 133 cidades analisadas é Lusaka (foto), capital da Zâmbia. Em seguida, aparecem: Bangalore (Índia), Mumbai (Índia), Almaty (Casaquistão), Argel (Argélia), Chennai (Índia), Karachi (Paquistão), Nova Déli (Índia), Damasco (Síria) e Caracas (Venezuela).