1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Avião retorna a aeroporto em Londres após ataque com laser

15 de fevereiro de 2016

Raio atinge cockpit logo após decolagem e um dos pilotos passa mal. Desde 2009, Reino Unido registrou cerca de 9 mil ataques com laser contra aviões.

https://p.dw.com/p/1Hvsk
Foto: picture alliance/Wolfgang Mendorf

Um avião da companhia aérea Virgin Atlantic que partiu do aeroporto de Heathrow, em Londres, com destino a Nova York regressou pouco depois da decolagem, após um raio laser ter sido apontado em direção ao cockpit, afirmou a empresa nesta segunda-feira (15/02).

A aeronave sobrevoava a Irlanda quando solicitou o retorno. Um membro da tripulação advertiu os controladores aéreos que um dos pilotos havia tido um problema de saúde após o incidente envolvendo um raio laser.

A companhia aérea confirmou o problema. "Depois do incidente, o primeiro comandante afirmou estar se sentido mal. A decisão de retornar a Heathrow em vez de continuar a travessia transatlântica foi tomada por ambos os pilotos", ressaltou a empresa.

Um sindicato britânico de pilotos alertou que o problema de ataques com laser é crescente. Entre 2009 e 2015, a autoridade de avião civil do Reino Unido registrou cerca de 9 mil incidentes.

"Esse não é um incidente isolado. Apontar um laser contra uma aeronave coloca em risco o avião, seus tripulantes e todos os passageiros a bordo. Lasers modernos podem causar cegueira", disse o secretário-geral da associação britânica de pilotos de companhias aéreas.

Os raios também podem causar perda temporária de visão, que persiste mesmo depois de a luz ter sido afastada.

De acordo com a associação, em novembro um piloto da British Airways teve um olho danificado após um laser ter sido apontado para o cockpit. A polícia disse ainda que um homem foi detido no início do mês depois de um raio laser verde ter sido apontado para diversos aviões que sobrevoavam Kent, no sudeste de Inglaterra.

O Airbus A 340 da Virgin Atlantic levava 252 passageiros e contava com 15 pessoas na tripulação. A companhia aérea afirmou que está trabalhando em conjunto com a polícia para identificar os autores do ataque.

CN/afp/ap/lusa