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Bares, restaurantes e cinemas ficam mais caros com o euro

Paulo Chagas2 de julho de 2002

Seis meses depois que o euro começou a circular como moeda, o Departamento Federal da Estatísticas admite que houve aumento de preços de serviços, sobretudo bares, restaurantes e cinemas.

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Euro e dólarFoto: AP

Desde o início do ano o cenário é o mesmo: a população vive reclamando que os preços aumentaram com o euro e que o dinheiro perdeu o valor. Mas segundo Johann Hahlen, presidente do Departamento Federal da Estatísticas, a inflação em junho chegou apenas a 0,9%, atingindo seu menor valor desde novembro de 1999.

Hahlen admitiu porém, que há uma discrepância entre a inflação medida pelos números e a que é sentida no bolso do consumidor. Isto porque, alguns produtos aumentaram drasticamente, embora a inflação não tenha subido acima da média.

Mas no caso dos bares, restaurantes e cinemas, as estatísticas comprovam de fato uma explosão de preços, ocorrida no mês de janeiro, e desde então o nível dos preços não baixou. Como esses serviços afetam diretamente os turistas, tem-se a impressão de que a Alemanha ficou mais cara com o euro.

Em compensação os preços dos gêneros alimentícios mantêm-se no momento estável. No mês de janeiro, eles haviam subido 6,7% em relação ao ano anterior; mas em maio de 2002 o aumento anual atingia apenas 0,4%.

De uma forma geral, a mesma tendência da Alemanha é registrada em toda a Europa. Nos outros países, também, os preços cobrados pelos bares e restaurantes aumentaram consideravelmente. Só que insatisfação popular não é tanta como na Alemanha, observa Jürgen Chlumskz, diretor do grupo "Preços" do Departamento Federal de Estatísticas.