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"Barrichello talvez seja o único que chegou aos pés de Schumacher"

(mw)18 de janeiro de 2002

Diretor da Ferrari acredita que piloto brasileiro seja o melhor parceiro que o alemão já teve na escuderia. Schumacher não descarta hipótese de que pode correr mais dez anos pela equipe italiana.

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Todt (2º da foto), com os pilotos Schumacher, Luca Badoer e BarrichelloFoto: AP

O diretor de Esportes da Ferrari, Jean Todt, rebateu novamente as especulações sobre a substituição de Rubens Barrichello por Juan Pablo Montoya como parceiro de Michael Schumacher. Desta vez, Todt saiu até mesmo em defesa do brasileiro. "Não é fácil ser colega de equipe do Michael. Ninguém até hoje pôde chegar a seus pés. Rubens é talvez quem chegou mais perto", disse o francês.

Todt garante que Barrichello recebe da equipe o mesmo tratamento e o mesmo carro dado ao tetracampeão mundial. "Rubens tem tudo para uma boa temporada. Cabe a ele aproveitar. Seus resultados são decisivos para nossa estratégia", acrescentou.

Sucessor?

– O francês considera devaneio os boatos de que a Ferrari teria procurado o colombiano Montoya para suceder Barrichello a partir do próximo ano. "Ele é evidentemente um bom piloto, com grandes habilidades. Mas nós não o contatamos, nem direta nem indiretamente."

A escuderia de Montoya e Ralph Schumacher é vista na Ferrari como o possível maior adversário no Campeonato Mundial de 2002. "A Williams-BMW deu grandes passos no ano passado. Se mantiverem o ritmo, serão nossos principais concorrentes", aposta Todt, que também já trabalhou para a equipe inglesa. O diretor de Esportes acha bom, porém, continuar de olho na McLaren-Mercedes, a maior rival dos últimos anos. E não só nela: "Talvez apareça uma nova equipe, que em 2001 não tenha brigado pelo título."

Mais 10 anos?

– Nesta sexta-feira, os jornais italianos vibram com as novas declarações de amor de Michael Schumacher por sua atual escuderia. "Vida eterna na Ferrari", estampa o esportivo Tuttosport. "Eu vejo meu futuro apenas na Ferrari", traz o La Stampa. "Eu posso imaginar continuar pilotando por mais dez anos para a Ferrari", teria dito o tetracampeão num momento de euforia, comentando o ambiente fraterno da equipe.

Jean Todt entrou na dança, alimentando as esperanças dos ferraristas. "A idade não é tão importante, mas a motivação. Michael está com 33 anos. Se ele ainda estiver em forma aos 43, a Ferrari ficaria feliz de tê-lo", acrescentou o francês. "É importante para nós que Michael sinta-se tão estreitamente ligado à Ferrari."