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BARROSO DEFENDE AÇÃO COORDENADA DA UE PARA SALVAR BANCOS

15 de outubro de 2011

A crise da dívida na Europa, a posição do Brasil em decisões do Conselho de Segurança da ONU e a moda dos discos de vinil foram os temas comentados por nossos leitores esta semana.

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Foto: dpa

Quando as nações da UE e países da América do Sul e do Norte, Ásia e África entenderem que são mais importantes do que o sistema financeiro mundial, será muito fácil acabar com as crises que estão beneficiando os capitais especulativos, em detrimento do bem-estar do cidadão e da sociedade.

Com um pacto dos países do G20 limitando taxas máximas de spread sobre os financiamentos governamentais nunca superior a 2% ao ano, e limitando o endividamento a 65% do PIB, o poderio do sistema financeiro seria total e democraticamente controlado. Os países que não cumprissem as normas e regulamentos aprovados ou pactuados teriam a ajuda de fundos soberanos ou do FMI eliminadas automaticamente.

O que não pode é as nações continuarem sacrificando os direitos e as obrigações com a sociedade civil em benefício da socialização dos prejuízos do sistema financeiro mundial. Logo, a UE está no caminho certo ao proibir bônus, dividendos ou qualquer outra regalia para os especuladores do sistema financeiro mundial, sacrificando milhões e milhões de pessoas.

A crise só está sendo alimentada e ampliada pela omissão e favores dos governantes mundiais. O Estado é o povo. A sociedade civil já está no limite de tolerância, como estamos vendo nas manifestações de protestos no mundo inteiro. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. A concentração de riquezas é uma verdadeira aberração, gerando uma desigualdade social gritante e acelerada.
João da Rocha

Impressionante essa crise na Europa, tão experiente de muitas crises anteriores. Hoje a Europa parece ter virado um grande bloco do antigo Terceiro Mundo.
Ulisses Rocha

A ganância e a especulação financeira são as grandes causadoras de toda esta má distribuição de renda. Ao contrário de serem combatidas, são incentivadas, como aconteceu com a desregulamentação do mercado financeiro nos EUA durante principalmente os últimos governos republicanos, o que levou à crise financeira em 2008.
Ed António

BRASIL NO CONSELHO DE SEGURANÇA

Não creio na política externa brasileira, qual seja, lavar as mãos e fugir das responsabilidades. Ambiciona ingressar no Conselho das Nações Unidas para tirar proveito da posição. Parece-me que, na realidade, não há posição sincera da política externa brasileira.
Fernando Antonio Freire de Andrade

Quem almeja ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU deve ter posições claras e não fugir de tomar decisões que podem ser consideradas impopulares. O Brasil precisa ter mais coragem, essa cautela exagerada pode prejudicar muito sua credibilidade.
Paulo Almeida

Considero o Brasil na rota certa, orientação que vem se repetindo pelos últimos governos. Deixamos de ser caudatários da política dos EUA. Há sinais de soberania da nossa política externa.
Ivo Eckert

DISCOS DE VINIL VOLTAM À MODA

Já existem até bandas famosas querendo gravar em vinil devido à pirataria, e eles veem nisso um meio de driblar os copiadores. Quanto a mim, possuo uns 60 LPs e alguns são raros, como também a famosa vitrola, que funciona com duas caixas acústicas de estremecer as paredes. Realmente não se compara o som do CD com o do vinil, no ABC Paulista existe até um Clube do Vinil.
Francisco Carlos Marrocos

É claro que os CDs são muito mais práticos, mas a qualidade de som dos discos de vinil continua sendo muito superior. Mas isso é um detalhe que apenas os "entendidos" podem valorizar.
Carlos Morais