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Bayern disputa final do mundial cheio de problemas

Marco Justo Losso26 de novembro de 2001

Campeão da Europa tenta afastar a má fase e conquistar o título contra os argentinos do Boca Juniors.

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Depois de perder a liderança da Bundesliga há duas semanas para o Bayer Leverkusen, o Bayern de Munique joga amanhã em Tóquio para afastar uma provável crise no clube e conquistar o bicampeonato mundial, contra os campeões do Boca Juniors. Sem contar com a presença de vários jogadores de seleção, como os alemães Mehmet Scholl, Jens Jeremies e Alex Zickler, o bósnio Hasan Salihamidzic e o paraguaio Roque Santa Cruz, o campeão alemão viajou para Tóquio com um elenco reduzido de 14 jogadores. Stefan Effenberg, comandante da conquista da Liga dos Campeões em maio, também sofreu uma contusão no último sábado contra o Nürnberg e ficará dez dias afastado.

Apesar de todos esses problemas, a equipe da Baviera não vai entregar os pontos. Pelo menos é o que garante o goleiro Oliver Kahn. "Teremos compromissos inacreditavelmente cansativos nos próximos dias, por isso, devemos cerrar os dentes", adverte Kahn. Outro que não se deixa abater pela situação momentânea da equipe é o treinador Ottmar Hitzfeld. "Podemos reverter a situação toda com uma vitória e conquistar a nossa boa forma novamente", revela.

Trio vencedor

Na última vez que o Bayern entrou em campo para decidir um título mundial, em 1976 contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, a equipe contava com um trio fantástico entre seus jogadores, que levou o clube para a vitória. O atual diretor do time, Uli Hoeness, o vice-presidente Karl-Heinz Rummenigge e o consagrado Franz Beckenbauer conduziram os alemães ao único título intercontinental de sua história. Com uma vitória por 2 a 0 em Munique e um empate na capital mineira em 0 a 0, os bávaros comemoraram uma conquista inesquecível. Na Alemanha, o feito foi igualado apenas pelo Borussia Dortmund, em 1997, quando venceu na final o mesmo Cruzeiro, em Tóquio.