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Bayern e Manchester fazem clássico sem a importância dos anos anteriores

mw12 de março de 2002

Ambos estão praticamente classificados para quartas-de-final da Liga dos Campeões. Terminar em primeiro lugar define, porém, mando de campo na próxima fase. Paulo Sérgio, o carrasco do Manchester, estará em campo.

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Paulo Sérgio (camisa listrada) tem escalação garantidaFoto: AP

Líderes do Grupo A, Manchester United e Bayern de Munique se enfrentam, na noite desta quarta-feira, pela sétima vez em quatro anos. A partida virou um clássico da Liga dos Campeões. Desta vez, porém, as equipes não estão em pé de guerra, pois mesmo que uma perca, suas chances de classificação para as quartas-de-final permanecerão boas. Nos anos anteriores, os dois clubes se cruzaram somente na reta final da competição, em que era tudo ou nada. "Jogar contra o Manchester já é quase rotina", observa o goleiro Kahn.

A comissão técnica e a diretoria do Bayern estão preocupadas com uma possível desvalorização do jogo por parte dos jogadores. Alguns dão sinais de estarem com seus pensamentos voltados para a partida do próximo sábado, em Kaiserslautern, decisiva para as pretensões do clube bávaro no Campeonato Alemão.

Advertências

– "Ainda não estamos nas quartas-de-final. É perigoso pensar que nada mais nos pode acontecer por termos quatro pontos de vantagem sobre o Boavista", adverte o treinador Ottmar Hitzfeld. "Se a gente perder e o Boavista ganhar, vamos estar sob total pressão no último jogo contra o Nantes", avisa o técnico.

Karl-Heinz Rummenigge também chama a atenção para a importância da disputa pela liderança do grupo. "A vantagem de terminar em primeiro é enorme, pois dá o direito de jogar a primeira partida das quartas-de-final fora de casa", ressalta o presidente da Bayern S/A e vice do clube. Uma vitória em Manchester praticamente garante a meta ao time bávaro. Como a equipe inglesa tem no momento cinco gols a mais de saldo, um empate tornará a segunda colocação praticamente irreversível para o Bayern.

Capitão rebelde

– As advertências parecem não surtir efeito, especialmente no capitão do time, o eterno rebelde Stefan Effenberg. "Se não for contra o Manchester, damos nosso passo para as quartas-de-final na última rodada contra o Nantes. Em todo caso, nunca perdemos em Manchester. Parto do princípio de que continuará assim", comentou.

Das seis partidas entre os dois times na Liga dos Campeões, o Bayern venceu duas. Três terminaram em empate, inclusive a primeira desta temporada, em Munique (1x1). A única derrota foi na final de 1999, em Barcelona, quando o Manchester virou o placar nos últimos minutos.

Carrasco brasileiro

– Depois de ter tido oito desfalques no último sábado contra o 1860 Munique, Hitzfeld poderá contar de novo com toda sua defesa, assim como com Effenberg. Considerado em Munique o carrasco do Manchester, Paulo Sérgio igualmente deverá começar como titular. Nas duas últimas partidas contra a equipe inglesa, o brasileiro marcou gols decisivos, garantindo a vitória numa e o empate noutra.

Assim como o Bayern, o Manchester também passa por uma fase de recuperação, após terminar 2001 em baixa. No recesso de inverno, o clube mais rico do mundo gastou 44,3 milhões de euros para trazer o argentino Veron, da Lazio, e 30 milhões para ter o holandês Van Nistelrooy, do PSV Eindhoven. Hoje, o holandês é artilheiro da Liga dos Campeões e o Manchester retomou a liderança do Campeonato Inglês.

Grupo A

  • Manchester x Bayern de Munique
  • Nantes x Boavista
  1. Manchester United: 8 pontos (saldo 7)
  2. Bayern de Munique: 8 pontos (saldo 2)
  3. Boavista: 4 pontos
  4. Nantes: 1 ponto