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Boas perspectivas para as exportações alemãs

Marion Andrea Strüssmann11 de junho de 2002

Os produtos fabricados na Alemanha estão em alta no mercado internacional. O Departamento Alemão de Estatísticas registrou um significativo aumento das exportações.

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Porto de Bremerhaven: aumenta o volume do comércio exteriorFoto: AP

O anúncio feito nesta terça-feira (11/06) é bastante otimista para o mercado alemão. Em abril de 2002 houve um aumento de 5,7% nas exportações, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A China, Rússia e os países do Leste Europeu são os grandes clientes potenciais da Alemanha, fora da União Européia.

O presidente da Federação do Comércio Atacadista e de Exportação da Alemanha (BGA), Anton F. Börner, disse estar otimista com os recentes dados e aposta no crescimento gradual das exportações nos próximos meses.

As exportações somaram um volume de 55,8 bilhões de euros em abril de 2002. As importações foram da ordem de 46,4 bilhões de euros, meio por cento a menos do que em abril de 2001. A balança comercial da Alemanha registrou um saldo positivo de 9,3 bilhões de euros.

"Podemos considerar viável o nosso prognóstico para o ano de 2002, cuja meta é atingir um crescimento de 5% nas exportações", revelou Börner, sem descartar a possibilidade de um incremento ainda maior, se o mercado continuar estável.

Responsáveis –

Os países que não pertencem à União Européia foram os principais responsáveis pelos bons índices das exportações alemãs. A venda de produtos para este mercado teve um aumento de 10,9% em relação a abril de 2001, atingindo um volume de 24,8 bilhões de euros. As importações, por sua vez, subiram 3,7%, chegando a 21 bilhões de euros.

Para os países da União Européia, a Alemanha vendeu produtos no valor total de 31 bilhões de euros e importou 25,4 bilhões de euros em mercadorias. Em relação ao mês de abril de 2001, houve um aumento de 1,9% nas exportações e uma queda de 3,8% nas importações.

Schröder pede apoio –

O chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schröder, defendeu a política econômica de seu governo durante o encontro anual da Confederação da Indústria Alemã (BDI), ocorrido nesta terça-feira (11/06) em Berlim.

Schröder salientou que a reforma tributária é uma "mistura equilibrada" entre a competitividade econômica e o fortalecimento da demanda na Alemanha. O chanceler pediu o apoio da categoria para a manutenção do atual curso da economia no país e apelou para que os esforços de seu governo não sejam menosprezados.

O presidente da BDI, Michael Rogowski, por sua vez, apresentou uma lista com cinco reivindicações: maior participação do cidadão na própria previdência, menos burocracia, redução dos encargos tributários e contribuições sociais, ampliação do mercado de trabalho e incremento dos investimentos com menos gastos públicos.