1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

CARRO ELÉTRICO É ESTRELA NA FEIRA DE FRANKFURT

19 de setembro de 2009

Nossos usuários comentaram esta semana o carro elétrico, Sarkozy e o novo indicador de riqueza, reeleição de Barroso e instabilidade no mercado financeiro. Confira!

https://p.dw.com/p/JjZ4
Foto: AP

Tenho certeza que o carro elétrico será uma boa solução futuramente. O meio ambiente agradecerá penhoradamente! Mas e depois? O que fazer com a monocultura brasileira voltada para o álcool?
Tereza Couto

Li uma vez em certa revista que carro movido com bateria elétrica só é viável com certa bateria de alumínio desenvolvida pela General Motors. Com a bateria de lítio fiquei contente, pois as maiores reservas estão na América Latina, em especial na Bolívia.
Nilton Avelino Boeri

Acredito que o carro elétrico será uma das prováveis soluções futuras contra a poluição ambiental, mas creio que devemos continuar investindo em nossas reservas de petróleo, pois este tal de "futuro" sempre demora a chegar...
Tadeu Arruda

Nossa, isso é tecnologia mesmo? E se colocassem um motor magnético, que não precisa de recarga para o resto da vida, feito de ímãs através de um conceito bem simples (repulsão), que não esquenta, que não gerasse um ML de poluição e que ainda fosse barato... Pois é amigo, isto já existe, já está testado, mas ignoram... por que será?
M.

Aguardo há muito tempo o desenvolvimento do carro elétrico. Acho que será a saída da era do petróleo e a purificação da atmosfera.
V. Arruda

Acho que já está demorando demais para rodarem esses carros, estou ansioso para vê-los e ter um, então estou aguardando...
Newton Reis

Para o futuro sim, no momento vai trazer sérios problemas para os produtores dos países exportadores de gasolina, diesel, álcool, que investiram muito no setor, tal como o Brasil. Muitas usinas foram montadas para produzirem álcool, muitas lavouras foram abandonadas em terras nobres do meu estado (São Paulo), para plantio de cana . Agora com a descoberta de petróleo em águas profundas, como será o futuro?
Gustavo A. Geraldes

SARKOZY QUER NOVO INDICADOR DE RIQUEZA

É evidente que o indicador deve ser adequado ao que se quer avaliar. Essa discussão é antiga, mas faltava definição política e o presidente Sarkozy tem o mérito de colocar o tema em pauta e se propor a dar o exemplo. É preciso mais ações do gênero também para mudar as estruturas que funcionam a reboque desses indicadores.
João Gualberto Pinheiro Junior

Concordo plenamente com Sarkozy e com o economista norte-americano que diz que o PIB foi originalmente criado apenas como medida de atividade econômica e isto já está ultrapassado há muito tempo.
Miranda Santos

REELEIÇÃO DE BARROSO NA COMISSÃO EUROPEIA

A escolha de José Manuel Barroso para presidente da Comissão Europeia é um jogo de políticos europeus. Ele se adapta bem ao querer dos dirigentes dos países que comandam a Europa, como é o caso da Alemanha e da França. Jamais um personagem, de caminhar retilíneo na política, seria eleito por esses líderes.

Ele não iria fazer-lhes a vontade na presidência da Comissão, o que colocaria em risco seus objetivos, a nível nacional e internacional. Barroso, ao contrário, é manobrável até onde os políticos o quiserem usar para seus interesses pessoais e nacionais, em detrimento dos interesses da União Europeia. Má escolha, pois, o nome de Barroso para a presidência.
Herculano Carreira (Portugal)


MERCADO FINANCEIRO SEGUE DESREGULADO

Sim, acredito numa nova crise financeira global. Sem regulamentação adequada e necessária, os barões do sistema financeiro americano e internacional continuarão dominados por ganância sem limites e promovendo atividades especulativas. A crise demonstrou que somente o Estado pode intervir e ajudar a solucionar graves crises sistêmicas.

Era inteiramente falso que o mercado pode sozinho solucionar crises eventuais sem intervenção estatal. O Estado deve ser necessário, nunca mínimo nem máximo! Os economistas formulam teorias e gostam de testar as suas idéias com o patrimônio alheio; nunca assumem responsabilidades por seus atos. A mídia, por sua vez, deveria ser mais investigativa, responsável, sem agir como papagaio que repete apenas o que ouve.
Kazuo Simozu

Ilustres, se eu entendi alguma coisa do que eu li e ouvi nas últimas semanas, tenho a impressão que o problema dos banqueiros está resolvido. Já o problema dos bancos ainda nem foi propriamente equacionado, quanto mais resolvido. Ocorre que as pessoas não parecem prestar atenção no que realmente a merece: os bancos não dão sinal que estão procedendo ao devido reconhecimento contábil das perdas incorridas.

Tampouco parecem se esforçar para abandonar modelos de negócios temerários. Como nós sabemos, a colossal destruição de capital ocorrida no final do ano passado foi coberta pelo dinheiro dos contribuintes, e assim, o que começou como uma crise bancária converteu-se rapidamente num imenso déficit fiscal.

Acho que há uma analogia útil, porém barulhenta, para entender o que ocorre: suponhamos que haja um milhão de toneladas de dinamite a ser explodido inexoravelmente em Wall Street.

Esse milhão de toneladas poderia ter sido explodido de uma só vez, e isso equivaleria, em termos financeiros, a deixar as instituições creditícias quebrarem em sequência. Esse milhão de toneladas pode ser também explodido controladamente ao longo de 25 anos, num processo penoso e caríssimo aos contribuintes e investidores.

Isso é o que poderá ocorrer. Isso porém, na hipótese de os bancos retornarem ao old fashioned prudential banking, o que não parece estar ocorrendo. Neste caso, a detonação poderá sair do controle.

Eu lembro que uma das poucas verdades que Bush Filho disse foi que os Estado Unidos são viciados em petróleo. Faltou dizer também que os EUA são viciados em lucro ilusório e temerário, e, enquanto essa situação persistir, não pode haver uma recuperação consistente.
Lyndon C. Storch Jr.