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Um dos mais belos castelos

24 de novembro de 2007

Localizado no oeste da Alemanha, o Castelo Eltz funcionou como um condomínio real durante muitos anos. Agora, ele oferece aos visitantes a oportunidade de mergulhar na Idade Média.

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A natureza ajuda a preservar o Castelo EltzFoto: DW/Kate Bowen

Este castelo medieval fica encravado no alto de uma rocha em um verde vale, entre as cidades de Koblenz e Trier. Ele é cercado não apenas por morros por todos os lados, mas também em três lados pelo riacho que deu nome ao lugar e faz uma curva justamente em volta deste ninho rochoso.

Essa tripla proteção é uma das razões de o castelo nunca der sido destruído, mas também representa um desafio para os visitantes chegarem até lá ainda hoje. O melhor é ir de carro e ficar preparado para uma íngreme, porém curta, caminhada até a área do castelo.

A família Eltz não pensava apenas em segurança, também tinha dinheiro em mente ao construir a residência há mais de 800 anos. Pois o castelo está situado entre o rio Mosela, uma das mais importantes rotas comerciais do Império Alemão, e as regiões férteis de Eifel e Maifeld.

Condomínio real

Die Burg Eltz bei Wierschem
Mosaico de estilos e torresFoto: DW/Kate Bowen

A construção do castelo estendeu-se por 500 anos e muitas gerações, o que explica o espectro do românico até o início do estilo barroco que pode ser encontrado lá. Com a separação da família Eltz em clãs, em 1268, a fim de evitar uma disputa pela herança, a residência foi habitada por diversas linhagens familiares simultaneamente – uma espécie de gigante condomínio medieval.

Desde que cada grupo ficou responsável por sua própria seção da casa, várias torres residenciais em estilos diferentes foram construídas.

O atual proprietário do castelo, conde. Karl von und zu Eltz, conhecido como Faust von Stromberg, representa a 33ª geração dos Eltz. Ele tem a tarefa de preservar este monumento para o público, além de passá-lo à 34ª geração, seguindo a tradição familiar.

O que ver no castelo

Die Burg Eltz bei Wierschem Steinmaske
Quando você for ao castelo, tente encontrar este rostoFoto: DW/Kate Bowen

Os visitantes podem passear pelos jardins, apreciar a vista do rio e do campo, além de saborear uma bratwurst (salsicha típica alemã) ou uma fatia de bolo, opções baratas dos dois restaurantes do local, que também vendem vinhos produzidos no vale do Eltz.

Um ponto alto do passeio é o Salão dos Cavaleiros, um dos maiores do castelo. Nesse local, que era a sala de reuniões, os visitantes são aguardados por armaduras e tapeçaria francesa do século 17.

O quadro Madonna com criança e uvas, de Lucas Cranach, o Velho, pode ser visto no Salão Rübenach. Usado como sala de estar, o salão também ostenta uma lareira gótica de tecnologia sofisticada, que era capaz de manter dois cômodos aquecidos, mesmo muito tempo depois de o fogo apagar.

Para muitos, é suficiente apenas conhecer o belo cenário, mas há várias opções de suvenires para quem prefere levar uma lembrança da visita. Além das miudezas tradicionais, a loja do castelo vende réplicas ou originais de armaduras medievais, espadas, alces empalhados e louças de porcelana.

O castelo é aberto ao público de 1º de abril a 1º de novembro, das 9h30 às 17h30. As visitas guiadas começam a cada 10 ou 15 minutos e duram aproximadamente 40 minutos. O custo de entrada é de 6 euros para adultos e 4,40 euros para crianças e estudantes. Pagando uma taxa adicional, os visitantes podem visitar a abóboda do tesouro, que contém mais de 500 objetos pertencentes à família Eltz ao longo de oito séculos. (kjb/ak)