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Chanceler visita México, Brasil e Argentina

Nina Werkhäuser / mw12 de fevereiro de 2002

Delegação também tem artistas e jogador de futebol. Além de tratar de assuntos econômicos, Schröder se encontrará com representantes do DAAD, do Instituto Goethe e das Mães da Praça de Maio.

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Presidente mexicano, Vicente Fox, recebe o chefe de governo alemão, Gerhard SchröderFoto: AP

A visita de Gerhard Schröder à América Latina, de 10 a 15 de fevereiro, estava propriamente marcada para meados de 2001, mas acabou adiada por um debate no Parlamento alemão. O chefe de governo está sendo acompanhado de uma comitiva incomum. Além de 25 executivos de grandes grupos, como Siemens, Volkswagen e RWE, a delegação inclui artistas e Jürgen Klinsmann, ex-capitão da Seleção Alemã.

A viagem começou domingo (10) pelo México, de quem a Alemanha foi o principal parceiro comercial dentro da União Européia em 2001. Atualmente 700 empresas alemãs estão estabelecidas no país que desempenha o papel especial de vínculo entre as Américas do Norte e do Sul.

O governo alemão apóia a política do presidente Vicente Fox. A Alemanha quer impedir que a América do Norte domine as relações comerciais com o mercado latino-americano, que também desejariam os países desta região. México e União Européia possuem desde 2000 um acordo de livre comércio.

Mercosul

– No Brasil, onde chega nesta quarta-feira (13), Schröder se reunirá com o velho conhecido Fernando Henrique Cardoso, com quem já encontrou-se seis vezes. Em São Paulo, o chanceler federal alemão visitará a fábrica da Volkswagen.

À Argentina, a Alemanha quer passar o recado de não deixará na mão o amigo do Cone Sul nesta hora de crise. O desastre econômico argentino não abalou as empresas alemãs instaladas no país, que continuam considerando um mercado importante.

Apesar das muitas conversas programadas sobre cooperação econômica, não estão previstas assinaturas de contratos e acordos. Schröder deverá visitar ainda representantes do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e do Instituto Goethe. Na Argentina, ele receberá também as Mães da Praça de Maio, formada por parentes de vítimas da ditadura militar.