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Ciclone histórico deixa rastro de destruição em Fiji

21 de fevereiro de 2016

Mais poderosa tempestade já registrada no Hemisfério Sul atinge arquipélago no Pacífico com ventos superiores a 300 km/h e deixa ao menos cinco mortos. "Proporção da destruição é absolutamente grande", diz Cruz Vermelha.

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Ventos violentos e chuvas torrenciais destruíram casas, cortaram energia, água e comunicações em FijiFoto: picture alliance/dpa/AAP/Mai Life Magazine

O ciclone Winston, o mais poderoso já registrado no Hemisfério Sul, deixou um rastro de destruição nas ilhas Fiji, com ventos de 230 km/h e rajadas de 325 km/h. Pelo menos cinco pessoas morreram, como foi confirmado neste domingo (21/02) pelo governo.

Ventos violentos e chuvas torrenciais destruíram casas, cortaram energia, água e comunicações no pequeno arquipélago no Pacífico Sul, que tem 881 mil habitantes. Suva, a capital e cidade mais populosa, escapou do pior depois que a tempestade mudou de curso no último momento.

"A proporção da destruição é absolutamente grande e é muito cedo ainda para dizer quantas casas foram destruídas pela tempestade", declarou Susan Slattery, da Cruz Vermelha australiana.

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Destruição em Lami: o primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, decretou estado de emergência por 30 diasFoto: picture alliance/AP Photo/J. Lalakobau

O primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, decretou estado de emergência por 30 dias. Escolas terão que permanecer fechadas, e um toque de recolher foi imposto para todo o país. O fornecimento de eletricidade em algumas áreas foi deliberadamente desligado para evitar mais danos.

"Quando conseguirmos, vamos fornecer cronogramas para o retorno da água e da energia", disse o chefe de governo.

As autoridades de Fiji informaram que o restabelecimento do serviço de água demorará pelo menos uma semana. Agências humanitárias alertaram que Fiji pode enfrentar uma crise de saúde, principalmente por causa da falta de energia.

"Precisamos de eletricidade para assegurar que as bombas de água estejam funcionando e para esterilização", afirmou Raijeli Nicole, representante da ONG Oxfam, à agência de notícias Reuters.

RPR/efe/rtr/afp