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Cientistas descobrem nova espécie de rã que produz tinta amarela

31 de maio de 2012

Cientistas da Alemanha e do Panamá descobriram uma nova espécie de rã dourada nos planaltos da América Central. Quando ameaçada, a pequena criatura amarela brilhante libera uma substância pigmentada de sua pele.

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HANDOUT - Ein Frosch - Diasporus citrinobapheus - sitzt auf einem Blatt (undatiertes Foto). Die neue leuchtend gelbe Froschart, die abfärbt, haben Forscher im Hochland Panamas entdeckt. Warum der nur etwa zwei Zentimeter große Regenfrosch bei Berührung seine Farbe abgibt, ist den Wissenschaftlern allerdings noch rätselhaft, wie das Senckenberg Forschungsinstitut am Mittwoch in Frankfurt mitteilte. Foto: Senckenberg Gesellschaft für Naturforschung dpa/lhe (zu dpa 0220 vom 30.05.2012) (Achtung Redaktionen: Nur zur redaktionellen Verwendung bei vollständiger Nennung der Quelle "Foto:Senckenberg Gesellschaft für Naturforschung") +++(c) dpa - Bildfunk+++
Entdeckung neuer FroschartFoto: picture-alliance/dpa

Apesar de sua cor característica, não foi a aparência da rã Diasporus citrinobapheus que chamou primeiramente a atenção da equipe de pesquisadores.

Eles ouviram um som incomum, emitido pelos machos da espécie, enquanto procuravam rãs e salamandras na região ocidental da Cordilheira Central do Panamá.

"O ruído emitido pela rã distinguia-se fortemente das outras espécies. Tivemos então a suspeita de que tínhamos encontrado um novo tipo aqui", disse o biólogo Andreas Hertz, do Instituto Senckenberg de Pesquisa em Frankfurt. "Dito isso, não foi muito fácil localizar essa criatura tão pequena na floresta densa, muito menos capturá-la."

A coloração da rã a destaca dos outros anfíbios da mesma família que vivem na região. Quando a equipe finalmente conseguiu olhar de perto as rãs, outra propriedade característica se tornou aparente.

"Quando tocamos o animal, ele coloriu nossos dedos de amarelo", disse Hertz. "No entanto, não podemos dizer que significado isso tem."

A substancia liberada pela rã, cujo nome científico em latim significa "tintureiro amarelo", parece não ter componentes tóxicos e há uma possibilidade de que ele não sirva para nenhum propósito. No entanto, pode agir também como um sinal de alerta para a espécie.

Durante o estudo, os pesquisadores também detectaram a presença de 18 de 33 espécies ameaçadas de anfíbios que vivem na região.

Author: Richard Connor (aks)
Revisão: Carlos Albuquerque