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Comércio atacadista faturou menos em 2001

4 de fevereiro de 2002

A queda real de 3,3% do faturamento do comércio atacadista alemão no ano passado confirma que a conjuntura ainda não se recuperou.

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Contêineres no Porto de HamburgoFoto: AP

O comércio atacadista da Alemanha encerrou 2001 com uma queda nominal de 1,8% e real de 3,3% de seu faturamento. A diminuição começou em maio do ano passado, acentuando-se em novembro e dezembro.

A queda foi de 9,1% em novembro e 11,5% em dezembro, informou, nesta segunda-feira, o Departamento Federal de Estatísticas, em Wiesbaden. O faturamento total em 2001 foi de 1,2 trilhão de marcos, o que corresponde a 511 bilhões de euros ou US$ 441,5 bilhões.

Perspectivas para 2002 - "Essa tendência deve continuar no primeiro semestre de 2002, pois sem reformas econômicas o comércio em si não terá força suficiente para sair do impasse", comentou, em Berlim, Anton Börner, presidente da BGA, a Federação Alemã do Comércio Exterior e Atacadista.

Os setores mais afetados, em relação a dezembro de 2000, foram os de produtos de consumo (- 6,0%), máquinas e equipamentos industriais (-5,1%) e matérias-primas, produtos semi-acabados e material reutilizável na produção (-3,1%).

Indicador da conjuntura - Obtidos junto a 10 mil empresas, os dados sobre o faturamento do comércio atacadista são o indicador mais importante e mais rápido da conjuntura. "Esta crise tem razões internas. As semanas de paralisação após o 11 de setembro apenas aceleraram a tendência que já se registrara antes", disse Börner.

O decisivo, segundo ele, seriam as medidas do governo para "recuperar a confiança da iniciativa privada e motivá-la a investir e criar empregos". Neste contexto, criticou o pedágio que se pretende cobrar dos caminhões. Ele provocará inflação e terá efeitos negativos sobre o comércio e o comportamento dos consumidores.