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Comissário da UE quer fim da proibição de farelo animal

Marcio Weichert24 de novembro de 2001

Byrne vê carne bovina alemã como segura e nega que falte normas de controle da vaca louca nos países da União Européia. Inspetores da UE, porém, identificaram em maio várias deficiências na Alemanha.

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As normas européias para produção de carne de boi são rigorosas, garante o comissárioFoto: AP

Um ano após o primeiro caso de vaca louca na Alemanha, o comissário de Defesa do Consumidor da União Européia, David Byrne, considera seguros os produtos bovinos alemães. Eles rebateu as suspeitas de que em alguns países europeus não haja regras suficientes para o combate à BSE. Segundo Byrne, as diretrizes da UE sobre o assunto são bem rigorosas, sobretudo no que diz respeito à eliminação de materiais de risco. De acordo com a revista alemã Der Spiegel, inspetores da UE teriam encontrado na Alemanha diversos desrespeitos às normas européias.

O comissário da UE defende inclusive o afrouxamento, sob "condições rigorosas", da proibição do uso de ração à base de farelo animal. Byrne não vê motivos para manter o impedimento, se o consumo de restos de carnes e ossos está liberado para seres humanos. "Farelo animal não é nada mais do que um composto a partir destes restos e dos ossos", alega.

Conforme da revista Der Spiegel, inspetores sanitários e veterinários da União Européia registraram diversas irregularidades no processo de abate de animais na Baviera, Baixa Saxônia e Turíngia, em maio. A ampla lista inclui condições impróprias de estábulos, mistura de produtos proibidos na ração e desmazelo nos laboratórios. Os fiscais teriam apresentado à Comissão Executiva da UE propostas de sanções contra a Alemanha.

Os inspetores teriam atribuído as deficiências à negligência, carência de pessoal e falta de clareza das competências federal e estaduais na Alemanha. Segundo o Ministério da Defesa do Consumidor, as falhas serão combatidas a curto prazo. O Instituto Federal de Defesa da Saúde do Consumidor e de Medicina Veterinária ampliará seu quadro de profissionais e será criado um novo departamento para fiscalizar a produção de alimentos.