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Cronologia do terror

DW (ak)5 de setembro de 2007

Em seus 28 anos de existência, o grupo militante Fração do Exército Vermelho matou 34 pessoas. Confira a cronologia das atividades terroristas da RAF.

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Documento com o qual a RAF anunciou a sua dissolução, em 1998.Foto: dpa

Abril de 1968: A polícia de Frankfurt registra dois incêndios no centro da cidade. Ninguém fica ferido, mas os prejuízos atingem 2 milhões de marcos. Os autores dos dois atentados são Andreas Baader e Gudrun Ensslin.

5 de junho de 1970: O nome Fração do Exército Vermelho (RAF) aparece oficialmente pela primeira vez numa publicação berlinense. É o começo do terror na Alemanha.

11 de maio de 1972: Ataque a bomba contra regimentos de soldados norte-americanos em Frankfurt causa a morte de uma pessoa e deixa 13 feridas.

12 de maio de 1972: Ataque a bomba contra um posto policial em Augsburg fere cinco policiais.

15 de maio de 1972: Ataque a bomba contra o carro do juiz federal Wolfgang Buddenberg. A esposa dele, que dirigia o carro, sai ferida do atentado.

24 de maio de 1972: Ataque a bomba contra um clube de oficiais em Heidelberg seguido de outro ataque contra as instalações das Forças Armadas americanas no quartel Campbell, na mesma cidade. Três pessoas morrem e cinco são feridas.

24 de abril de 1975: Lutz Taufer, Karl-Heinz Dellwo, Hanna Krabbe e Bernhard Rössner atacam a embaixada alemã-ocidental em Estocolmo para pressionar pela libertação de companheiros presos. Eles matam dois diplomatas e explodem uma bomba no prédio. Dois membros da RAF também morrem na ação.

9 de maio de 1976: Ulrike Meinhof é encontrada morta na prisão. A ex-jornalista enforcara-se na grade da janela com tiras feitas a partir de uma toalha.

7 de abril de 1977: Assassinato do procurador-geral da República, Siegfried Buback, por integrantes da RAF. Mais duas pessoas foram mortas.

30 de julho de 1977: O presidente do Dresdner Bank, Jürgen Ponto, é assassinado em sua casa, em Frankfurt, por três integrantes da RAF.

5 de setembro de 1977: O presidente da Confederação das Associacções de Empregadores da Alemanha e da Confederação da Indústria Alemã, Hanns Martin Schleyer, é seqüestrado. Na ação, os terroristas matam o motorista e os três guarda-costas de Schleyer.

13 de outubro de 1977: Um avião da Lufthansa vindo de Mallorca com turistas alemães é seqüestrado por terroristas palestinos. Eles declaram seu apoio à RAF, exigindo a libertação de líderes presos em Stuttgart e instaurando um clima de terror a bordo, simulando execuções de passageiros, humilhando-os e agredindo-os brutalmente. O avião iria para Frankfurt, mas é desviado para Mogadíscio, na Somália.

18 de outubro de 1977: Uma unidade especial da Polícia Federal alemã entra em ação e em poucos minutos domina a situação no aeroporto de Mogadíscio, libertando 91 reféns. O piloto já havia sido executado pelos seqüestradores. No ataque, três dos quatro terroristas palestinos morrem baleados. Na mesma noite, suicidam-se na prisão três líderes da RAF: Baader, Ensslin e Raspe. Um dia depois, Hanns Martin Schleyer é encontrado morto com um tiro na nuca.

8 de agosto de 1985: Um carro-bomba explode matando duas pessoas na base aérea norte-americana perto de Frankfurt. Uma terceira pessoa havia sido seqüestrada e morta na noite anterior por causa de seu cartão de identificação militar.

9 de Julho de 1986: O membro da presidência da Siemens Karl Heinz Beckurts e seu motorista são assassinados em Strasslach, perto de Munique.

30 de novembro de 1989: Uma bomba mata o presidente do Deutsche Bank, Alfred Herrhausen, na cidade de Bad Homburg e destrói sua Mercedes blindada.

1º de abril de 1991: É morto a tiros, em Düsseldorf, o diretor-presidente da holding estatal Treuhand, Detlev Carsten Rohwedder.

Abril de 1992: A RAF anuncia a suspensão de atentados contra representantes da economia e da política.

27 de março de 1993: Um comando da RAF explode uma penitenciária às vésperas de sua inauguração, em Weiterstadt. Ninguém se feriu, mas grande parte do prédio foi destruída.

27 de junho de 1993: Ao tentar prender Wolfgang Grams e Birgit Hogefeld, membros do grupo terrorista, a tropa alemã de elite da Polícia Federal alemã GSG-9 mata Grams. Um policial também morre na ação.

20 de abril de 1998: A RAF anuncia sua dissolução. (ak)