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Desabrigados da Itália vão esperar sete meses por casas

3 de setembro de 2016

Moradias provisórias dependem da construção de bairros inteiros e instalação de redes de eletricidade e água. Afetados pelo terremoto podem decidir se ficam em campos, em hotéis ou recebem 600 euros para pagar aluguel.

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A cidade de Amatrice foi uma das mais afetadas pelo terremoto
A cidade de Amatrice foi uma das mais afetadas pelo terremotoFoto: Reuters/C.De Luca

Os chalés de madeira pré-fabricados que foram vistos como solução para alojar os afetados pelo terremoto de 24 de agosto, que destruiu municípios inteiros no centro da Itália, vão demorar pelo menos sete meses para ficarem prontos.

O chefe da Defesa Civil italiana, Fabrizio Curcio, e o delegado extraordinário nomeado pelo governo para lidar com a reconstrução, Basco Errani, explicaram neste sábado (03/09) aos habitantes de Accumoli, um dos municípios mais afetados pelo tremor, que as casas provisórias não chegarão antes de abril do ano que vem.

Até o momento, 4,5 mil pessoas das províncias de Rieti e Ascoli Piceno dormem em acampamentos e em outras instalações após suas casas terem sido destruídas pelo terremoto. A partir deste domingo, serão tomadas providências para que eles não tenham que passar o inverno nestas condições na região da cordilheira dos Apeninos, onde neva em abundância.

Os desabrigados poderão decidir se permanecerão nos campos, se irão a algum dos hotéis em San Benedetto del Tronto, cidade litorânea na região de Marche, ou se receberão até 600 euros para pagar um aluguel.

Em um primeiro momento foi cogitado que as casas estariam prontas em dois meses, como havia pedido a população, para não terem de se afastar tanto ao longo da reconstrução. No entanto, será necessário construir bairros inteiros e instalar redes de eletricidade, água e outros serviços, o que demandará vários meses.

FC/efe/ots