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Direita alemã aprova programa eleitoral conjunto

(ef)29 de junho de 2002

Depois da CDU, a CSU também aprovou o programa conjunto de ambos partidos de centro-direita para a campanha à eleição do novo Parlamento e do governo da Alemanha, em 22 de setembro.

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Edmund Stoiber: a coalizão social-democrata e verde deixará um balanço miserávelFoto: AP

Numa pequena convenção em Fürth, neste sábado (29), o partido da Baviera aprovou, por unanimidade e sem discussão, o documento que serve de programa de governo. O candidato comum dos dois partidos irmãos (CSU e CDU) a chanceler federal, Edmund Stoiber, criticou duramente o gabinete de Gerhard Schröder, que disputa a sua permanência no cargo de chefe de governo.

A coalizão social-democrata (SPD) e Verde deixará um balanço miserável em termos de crescimento econômico, desemprego e reforma tributária, disse o concorrente de Schröder. Sob aplausos calorosos de quase 200 convencionais, o candidato do centro-direita Stoiber anunciou uma meta de 40% dos votos para sua coalizão CDU/CSU na eleição parlamentar.

"Quando a união (CDU/CSU) alcançar este percentual de votos, ela dará um impulso decisivo no país", disse o governador da Baviera e concorrente à sucessão de Schröder, em tom de euforia típica de campanha eleitoral. Stoiber destacou que a coalizão vermelho-verde, no poder desde 1998, não dispõe mais de maioria nas intenções de voto. O candidato da direita acusou o adversário Schröder de ter fracassado sobretudo na meta de reduzir o desemprego, que atinge cerca de quatro milhões de pessoas, e de estar se escondendo atrás da Comissão Hartz oficial. Ele prognosticou que "o chefe do SPD não implantará jamais as sugestões da Comissão que nomeara, como aconteceu com todos os outros 52 pareceres apresentados desde 1998 para combater o desemprego na Alemanha.

A presidenta do partido irmão, CDU, Angela Merkel, aproveitou a abertura da convenção nacional da CSU para fazer um ajuste geral de contas com o governo de centro-esquerda. Ela disse que os eleitores alemães foram enganados nos últimos quatro anos porque o gabinete social-democrata e verde não teria cumprido as suas promessas eleitorais.