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Diretora do Instituto Goethe morre na Costa do Marfim

14 de março de 2016

Alemã Henrike Grohs, de 51 anos, assumiu cargo no país africano em 2013. Outras 17 pessoas morreram após atiradores abrirem fogo contra frequentadores de um balneário no sul do país.

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Soldados patrulham praia após ataqueFoto: Getty Images/AFP/S. Kambou

A diretora do Instituto Goethe em Abidjan, na Costa do Marfim, Henrike Grohs, está entre os mortos no atentando no balneário Grand-Bassam, no sul do país, confirmou nesta segunda-feira (14/03) o instituto cultural. Desde 2013, a alemã de 51 anos ocupava o posto no país africano.

Dezoito pessoas morreram após homens armados abrirem fogo contra frequentadores do balneário na Costa do Marfim. O grupo Al Qaeda no Magreb Islâmico, braço da organização terrorista no Norte da África, reivindicou a autoria do ataque.

"Henrike Grohs, que se engajou por uma vida com sentido para as pessoas, teve uma morte tão sem sentido", lamentou o presidente do Instituto Goethe, Klaus-Dieter Lehmann. Antes de ser transferida para a Costa do Marfim, a etnóloga trabalhou na África do Sul e em projetos de educação da Filarmônica de Berlim.

Entre os mortos do atentado, estão ainda cidadãos de Burkina Faso, da França e de Camarões. Dois soldados também morreram no ataque. O Ministério do Interior da Costa do Marfim corrigiu o número de atiradores de seis para três, os quais foram mortos pelas forças de segurança. Várias pessoas disseram aos meios de comunicação locais que os assaltantes gritaram "Allahu Akbar"("Alá é grande", em árabe).

Grand-Bassam, cerca de 40 quilômetros a leste de Abidjan, é um retiro de fim de semana para os moradores da cidade, considerada capital comercial marfinense. Suas praias, bares e hotéis também são populares entre ocidentais. Os frequentadores dos hotéis são, na maioria, estrangeiros e turistas ocidentais.

CN/dpa/afp