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DOCUMENTOS DA WIKILEAKS SOBRE GUERRA NO AFEGANISTÃO

31 de julho de 2010

Documentos da Wikileaks sobre a guerra do Afeganistão, dissidentes cubanos, tragédia na Love Parade e ruptura entre Colômbia e Venezuela foram os temas comentados por nossos usuários esta semana. Confira!

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Foto: picture alliance/dpa

As guerras do Iraque e Afeganistão mostram-nos, comparativamente à 2ª Guerra Mundial, suas diferenças: é certo que os EUA destruíram o Japão e a Alemanha, da mesma forma que destruíram o Iraque e o Afeganistão.

Da mesma forma, ainda podem destruir qualquer país ou potência. Mas também é certo que os EUA reconstruíram tanto o Japão como a Alemanha: isso é claro e vê-se. Mas os EUA não reconstruíram nem o Iraque nem o Afeganistão. Isto para mim é sinal de decadência. Eles continuam com o poder destruidor, mas o poder reconstrutor há muito se foi.
Antonio Sergio Marx

ESPECIALISTAS NÃO ACREDITAM EM MUDANÇAS MESMO APÓS LIBERTAÇÃO DE DISSIDENTES

Tudo é apenas uma manobra do governo cubano. Enquanto Cuba estiver nesse regime castrista, nada vai mudar por lá. É sim desespero do governo cubano, tentando enganar os outros países com essa mudança de rumo que não existe. Veja bem, ainda essa semana acompanhei uma reportagem a respeito da blogueira que foi impedida de viajar ao Brasil. Tudo continua do mesmo jeito. Creio eu que só será enganado quem quer. Cuba deve sim, é mudar de governo, para que no futuro tenha por lá uma democracia de verdade e não essa ditadura comunista que assola o país e só nos causa dissabor. Quanto à libertação de alguns desses dissidentes políticos, não convence em nada. Os especialistas estão certos.
Mauricio Joffre da Silva

DUISBURG TERIA SIDO ALERTADA DE QUE NÃO COMPORTARIA LOVE PARADE

Você acha perigosa grande concentração de pessoas? A resposta a esta pergunta é sim. Já assisti à Love Parade quando era em Berlim na Kudamm e no Tiergarten.

A diferença já foi considerável pelo número de pessoas, para não falar do lixo e garrafas vazias e quebradas espalhadas pelas ruas em torno do parque. Em São Paulo, assisti algumas vezes à Parada Gay, mas no ano de 2009 foi assustador o número de pessoas na Av. Paulista e ver na saída do metrô Consolação uma cena de um pequeno tumulto que felizmente foi sem grandes consequências.

Na saída, havia muitas pessoas entrando e saindo por um pequeno espaço e começou um empurra-empurra. Vi um rapaz alto e forte ser empurrado até cair. Não foi uma cena agradável de ser ver e, sinceramente, não gostaria de estar ali. Mas disse a mim mesma que nunca mais voltaria a ver o evento ao vivo. Infelizmente, em grandes multidões se misturam muitas pessoas de má índole que se utilizam destas ocasiões para extravasar o que têm de pior. O que deveria ser um divertimento acaba dando em cenas grotescas e irracionais. Eu me diverti muito na Love Parade e mesmo na Parada Gay, mas agora não dá mais.
Rosalina Casini

RUPTURA ENTRE COLÔMBIA E VENEZUELA PODE SER ESTRATÉGIA POLÍTICA

Quão séria é a atual crise entre Colômbia e Venezuela? O mapa da América Latina foi dividido pelos europeus colonizadores. Deixaram um Uruguai pequeno para controlar a bacia do Rio da Prata, um Brasil grande dos portugueses e uma América espanhola com vários países pequenos em função dos Maias, dos Astecas e dos Incas. Veio Simon Bolívar e tentou em vão a unificação da América espanhola.

As distâncias quilométricas são difíceis de vencer com cavalos em terra e veleiros no mar. Hoje o mundo está mudado e tudo é rápido. Acredito que a atual crise na Colômbia e Venezuela esconde o verdadeiro interesse na unificação do Canal do Panamá até a margem esquerda do rio Amazonas e parte da cordilheira dos Andes. A União Europeia não está aí?
Nilton Avelino Boeri

Acho que os EUA conseguem fazer muito bem seu jogo político internacional e desestabilizar várias regiões do mundo ao mesmo tempo, fazendo com que todos de certa maneira se movimentem a seu favor. Veja o Oriente, o Oriente Médio, a Pérsia, a América Central e a América do Sul. Tudo o que acontece tem um dedo dos EUA.
Heraclito Neto

Eu acho que a suposta crise entre a Colômbia e a Venezuela esconde uma orquestração dos EUA para desestabilizar politicamente a América Latina às vésperas das eleições brasileiras e da posse do novo presidente Juan Manuel Santos, que poderia reatar relações com o vizinho Chávez.
Lucas Matheron