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EI divulga imagens de piloto jordaniano sendo queimado vivo

3 de fevereiro de 2015

Muath al-Kasaesbeh foi capturado pelo "Estado Islâmico" em dezembro. Grupo extremista exigia libertação de terrorista iraquiana em troca do refém.

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Foto: picture-alliance/dpa/Jordan News Agency

Um vídeo publicado nesta terça-feira (03/02) por militantes da organização terrorista "Estado Islâmico" (EI) supostamente mostra o piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh sendo queimado vivo.

As imagens mostram um homem preso numa gaiola preta, de pé, antes de esta ser incendiada. A autenticidade do material ainda não foi confirmada, no entanto, um membro da família de Al-Kasaesbeh disse à agência de notícias Reuters que o chefe das Forças Armadas da Jordânia confirmou a morte do piloto.

O jordaniano, de 26 anos, era mantido refém desde dezembro, quando seu caça F-16 caiu na Síria. Ele foi o primeiro piloto da coalizão internacional que combate os jihadistas, liderada pelos EUA, a ser capturado pelo EI.

Seguindo as exigências do "Estado Islâmico", o governo da Jordânia havia sinalizado estar disposto a trocar a prisioneira iraquiana Sajida al-Rishawi, ex-membro da Al Qaeda e condenada à pena de morte devido ao atentado contra um hotel, em 2005, que matou 60 pessoas, pelo piloto. Porém, o EI teria que enviar uma prova de que Al-Kasaesbeh ainda estaria vivo.

Após a divulgação do vídeo, o rei da Jordânia, Abdullah 2º, confirmou a morte do piloto num pronunciamento na TV do país. "É dever de todos nós nos mantermos unidos e mostrarmos os verdadeiros valores dos jordanianos diante desse sofrimento", declarou.

Nesta terça-feira, a rede de televisão estatal da Jordânia havia divulgado que o piloto já estaria morto há um mês. O canal alega que Al-Kasaesbeh foi morto em 3 de janeiro, ou seja, antes dos jihadistas terem sugerido a troca de prisioneiros.

O vídeo com a suposta morte do piloto jordaniano foi publicado três dias após a divulgação da decapitação do jornalista japonês Kenji Goto.

PV/rtr/afp