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Em busca do 1º lugar também na Paraolimpíada

mw7 de março de 2002

Após ficar atrás da Noruega duas vezes, Alemanha quer finalmente ser campeã paraolímpica. Delegação em Salt Lake City é três vezes menor que em 1998. Somente aqueles com chance de medalha foram enviados ao EUA.

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Atletas paraolímpicos treinam em Salt Lake City para as competiçõesFoto: AP

Começam nesta quinta-feira os 8º Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Salt Lake City. Após terem terminado as duas últimas paraolimpíadas de inverno atrás apenas da Noruega, os atletas alemães portadores de deficiência física esperam desta vez conquistar o primeiro lugar no quadro de medalhas, repetindo o êxito de seus compatriotas na Olimpíada de Inverno encerrada há menos de duas semanas.

Para atingir a meta, o Comitê Paraolímpico Alemão reviu sua estratégia, após ter levado 81 atletas, em 1998, para Nagano (Japão), e ter conquistado 44 medalhas (14 de ouro, 17 de prata e 13 de bronze). Em 1994, a Alemanha havia arrebatado 64 medalhas em Lillehamer (Noruega).

Desta vez, apenas 26 alemães (22 homens e quatro mulheres) estão inscritos nas competições. "Com os novos critérios de seleção, concentrando nosso trabalho em atletas de ponta, cada um deles tem condições de conquistar medalha", avalia Karl Quade, chefe da delegação alemã.

Ao todo, mais de 400 atletas, de 35 países, vão participar da Paraolimpíada de Salt Lake City. Os Estados Unidos – anfitriões dos Jogos – possuem a maior delegação, com 57 atletas. Os esportistas são divididos em dois grupos, conforme a deficiência: LW (limitações de movimento) e B (deficiência visual).

Favoritos

– A grande esperança alemã recai sobre o esquiador Frank Höfle, de cross country, que, aos 34 anos, já acumula uma coleção de 11 medalhas de ouro. Uma delas no ciclismo, nos Jogos Paraolímpicos de Verão de Barcelona (1992), e as demais no cross country e no biatlo em paraolimpíadas de inverno. Höfle não tem visão em um dos olhos, devido a um acidente, quando criança, na fazenda de seus pais.

Outra promessa alemã é Verena Bentele. Deficiente visual de nascença, esta esquiadora de apenas 20 anos é campeã mundial, européia e paraolímpica. Sua competição é o biatlo, que reúne corrida de esqui e tiro ao alvo. No momento dos tiros, o atleta usa fones de ouvidos, os quais são fundamentais para a pontaria. Através de um som, ele avalia a direção de sua mira. Quanto mais próxima do alvo, maior a intensidade do som.

Os Jogos Paraolímpicos de Inverno terminam no dia 16.