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Em cima da hora: eleição 2005

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23:01 - Confira apuração das eleições, minuto a minuto

Para acompanhar a atualização dos resultados da eleição da Alemanha, minuto a minuto, clique no link "Gráficos" acima, ao lado da foto.

22:56 - Joschka Fischer não consegue mandato direto

O ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer (Partido Verde), não foi eleito diretamente para um mandato no Parlamento alemão (Bundestag), informou a agência Reuters. Ele teve 18,7% dos votos em sua região (Frankfurt II), perdendo 1,7 ponto porcentual em relação ao pleito de 2002. O mandato direto na região de Fischer ficou com Erika Steinbach, do CDU.

22:46 - Rede de tevê pergunta: afinal "ele" ou "ela"?

Diante do resultado indefinido da eleição alemã, a rede de notícias N-TV lançou aos espectadores a pergunta que não quer calar: "Em sua opinião, quem deve ser o chanceler alemão, Schröder ou Merkel?" Os resultados parciais da pesquisa, que não tem qualquer valor formal, mostram uma boa vantagem para o atual chanceler federal: Schröder tem 60% dos votos, contra 40% de Merkel

22:38 - Stoiber não descarta juntar FDP e Verdes na mesma aliança

Um dos principais nomes da aliança CDU-CSU, Edmund Stoiber, disse, na noite deste domingo (18/09), que não descarta uma união da aliança CDU-CSU com o Partido Liberal Democrata (FDP) e o Partido Verde. Entretanto, a possível coligação, apelidada de Jamaica (em referência às cores que identificam as três legendas: preto, amarelo e verde), tem baixo apoio popular, que a vê apenas como uma manobra eleitoral, uma vez que as legendas têm posições ideológicas diversas.

22:15 - CDU e SPD: disputa cabeça-a-cabeça

Com mais de 80% dos votos já contados, os resultados da eleição alemã, às 00h50 (horário local) são os seguintes:

CDU: 35,2%

SPD: 34,3%

FDP: 9,8%

Partido de Esquerda: 8,7%

Partido Verde: 8,1%

Assentos no Parlamento:

CDU: 225

SPD: 223

FDP: 61

Partido de Esquerda: 53

Partido Verde: 50

22:07 - Institutos de pesquisa da Alemanha perdem credibilidade

Os conservadores alemães não vão ser os únicos a tentar entender o surpreendente resultado do SPD do chanceler Gerhard Schröder na eleição do país. Os institutos de pesquisa também terão de buscar respostas para os prórprios erros. Todas as empresas de pesquisa previam que a aliança CSU-CDU tivesse ao menos 40% dos votos no pleito deste domingo (18/09), com pelo menos seis pontos porcentuais de vantagem sobre o SPD. Quando os resultados finais foram divulgados, porém, a coalizão de Angela Merkel liderava com uma "folga" de menos de 1%.

O que deu errado? Os institutos de pesquisa, que eram muito bem conceituados na Alemanha, perderam credibilidade nas eleições de 2002, quando pelo menos uma empresa previu uma vitória da CSU-CDU horas antes da votação começar, levando o candidato Edmund Stoiber a cantar vitória antes do tempo e depois a se desmentir. Entre os motivos para tamanha imprecisão, alegam especialistas, está a volatilidade do povo alemão: até sexta-feira, 25% das pessoas aptas a votar ainda estavam indecisas.

21:56 - Euro cai após resultado obscuro da eleição alemã

Como conseqüência do apertado resultado da eleição alemã, que não deixa claro quem será o próximo chanceler do país, a cotação da moeda européia caiu no mercado asiático para 1,2157 dólar, contra 1,2232 dólar do fechamento de Nova York, na sexta-feira. O euro também foi desvalorizado em relação ao yen japonês. A perspectiva da formação de uma grande coalizão é vista como uma decepção pelo mercado financeiro, pois o processo de reformas econômicas vai ficar mais lento no país, disse o economista do Banco da América, Holger Schmieding.

21:46 - Extrema direita elege parlamentar na Saxônia

A região Suíça da Saxônia, no estado da Saxônia, elegeu um parlamentar do partido de extrema direita NPD. O candidato eleito diretamente é Uwe Leichsenring, que recebeu 7,8% dos votos em seu principal sítio eleitoral. A região Suíça da Saxônia é conhecida por apoiar candidatos do NPD. No ano passado, pesquisas apontavam que 9,2% dos eleitores do estado apoiavam a legenda direitista, o que garantiria à corrente política um representante no parlamento depois de décadas, como de fato acabou ocorrendo. Em localidades isoladas, os extremistas de direita chegaram a ter 20% dos votos.

21:06 - Atualização: CDU-CSU volta à liderança

A atualização da apuração divulgada às 23 horas (hora local) pela rede de televisão ARD mostra a seguinte situação:

CDU-CSU: 35,2%

SPD: 34,2%

Partido Liberal: 9,9%

Partido de Esquerda: 8,2%

Partido Verde: 8,1%

Com esse resultado, a CDU-CSU voltou a ter vantagem no Parlamento: 224 cadeiras, contra 222 do SPD.

21:03 - 80% dos votos apurados na Alemanha

De acordo com informações da Agência AP, às 22h50 (hora local), as seções eleitorais alemãs já haviam apurado 80% dos votos das urnas fechadas às 18 horas. A divisão dos votos, porém, não mudou muito: a aliança CDU-CSU, da candidata Angela Merkel, tem cerca de 1 ponto porcentual de vantagem sobre o SPD, do atual chanceler Gerhard Schröder.

20:39 - População prefere "grande aliança", diz levantamento

Uma pesquisa da rede de tevê ARD mostra que a população alemã prefere a formação de uma grande coalizão à criação de alianças parciais entre legendas de diferentes orientações ideológicas. Quarenta e dois por cento dos entrevistados disseram ser a favor da grande coalizão (que envolveria necessariamente CDU-CSU e SPD); 20% afirmaram concordar com a "aliança Jamaica", que envolveria CDU-CSU, FDP e Partido Verde; e 18% preferem a "união Semáforo", que reuniria SPD, FDP e Partido Verde.

20:34 - Decisão sobre partido mais forte pode ficar com Dresden

Caso as perspectivas de que SPD e CDU-CSU tenham o mesmo número de cadeiras no Parlamento se confirme, a decisão final sobre qual será o partido mais forte na eleição alemã pode ficar as seções eleitorais de Dresden que tiveram a ida às urnas adiada para 2 de outubro por conta da morte de uma candidata. Cerca de 220 mil moradores da cidade do Leste alemão devem votar somente em duas semanas. Entretanto, na prática pouco muda: os votos remanescentes em Dresden não são suficientes para garantir a maioria no Parlamento nem para o SPD nem para o CDU.

20:29 - Uma Alemanha sem semáforo

O líder do Partido Liberal Democrata (FDP), Guido Westerwelle, negou categoramente a possibilidade de uma coalizão com o SPD e os Verdes. O FDP concorreu às eleições com o claro objetivo de tirar a aliança verde-vermelha do poder, disse ele, na noite de domingo, em discurso transmitido na televisão. "Não vamos participar de nada que possa mantê-los na chancelaria", frisou. Não haverá semáforo na Alemanha, disse ele, em relação às cores vermelha (SPD), amarela (FDP) e Verde (do Partido Verde).

20:20 - UE vê Angela Merkel como derrotada

Dentro da União Européia, a impressão é que candidata de oposição à chancelaria alemã, Angela Merkel (CDU-CSU), foi derrotada nas eleições. Apesar de Merkel ter obtido 1 ponto porcentual a mais nas urnas do que Gerhard Schröder (SPD), de acordo com resultados preliminares, o consenso é de que as políticas liberais propostas pela candidata não foram aceitas pela população do país.

"Angela Merkel não tem o apoio da maioria do povo para aplicar uma política econômica neoliberal", disse o presidente do bloco socialista do Parlamento Europeu, Poul Nyrup, por meio de um comunicado. "Eu acho que os alemães dissseram que não vão permitir que um modelo neoliberal seja aplicado na Europa", afirmou a ministra francesa da Defesa, Michele Alliot-Marie, em entrevista à uma rádio francesa.

20:15 - Alianças de última hora são rejeitadas por eleitores

Uma pesquisa do canal ZDF, divulgada às 22 horas deste domingo (horário local), mostra que o povo alemão rejeita coalizões criadas com o objetivo de atingir a maioria no Parlamento. Setenta e dois por cento dos entrevistados pela rede de televisão disseram considerar a aliança entre SPD, Partido Verde e Partido de Esquerda uma "má idéia". Uma aliança entre CDU-CSU, FDP e Partido Verde foi rejeitada por 60% dos eleitores ouvidos.

19:58 - CSU perde 10 pontos porcentuais na Baviera

O estado da Baviera mostrou forte rejeição à figura de Angela Merkel nas urnas, disse diretor do Instituto Forsa, Manfred Güllner, em entrevista ao canal de notícias N-TV. O partido CSU, parte da aliança CDU-CSU, perdeu 10 pontos porcentuais no estado da Bavária, onde é tradicionalmente forte. O partido teve 48,9% dos votos na Baviera, 9,7 pontos porcentuais a menos do que na eleição de 2002, informou o instituto.

19:42 - Instituto Forsa: empate no parlamento

De acordo com as novas estimativas do Instituto Forsa, o SDP e o CDU terão o mesmo número de cadeiras no Parlamento alemão: 222. O cálculo leva em consideração os "mandatos extras" concedidos pelo voto direto nos candidatos. A informação é da agência alemã DPA.

19:24 - Diferença CDU-SPD cai para 0,8%

A diferença entre CDU e SPD caiu para 0,8%, segundo informações da apuração da eleição alemã divulgadas às 21h25 deste domingo pela rede de televisão ZDF. Em terceiro vem o Partido Liberal (10,1%), seguido por Partido de Esquerda (8,7%) e Partido Verde (8,2%). Os outros partidos somados não chegam 4%.

19:17 - 25% dos desempregados votaram no Partido de Esquerda

O Partido de Esquerda (ex-PDS) teve 25% dos votos entre os desempregados alemães, informou na noite deste domingo a rede de televisão ZDF. O resultado representa um crescimento de 14 pontos porcentuais em relação às eleições de 2002.

19:09 - Grande aliança, com Schröder à frente?

"Por quê não?". Foi a resposta do chanceler federal Gerhard Schröder (SPD) à pergunta do apresentador do programa "Berliner Runde", das redes ARD e ZDF, sobre a possibilidade de ele continuar na chefia de Estado caso uma grande coalizão entre SPD, CDU-CSU, Partido Verde e Partido Liberal venha a ser formada.

19:06 - SPD e CDU: mesmo número de parlamentares

De acordo com números divulgados às 21 horas (horário local) pela rede de televisão ARD, SPD e CDU-CSU tendem a ter o mesmo número de cadeiras no Parlamento alemão (222), apesar de a aliança de apoio à Angela Merkel ter obtido 1,2% mais votos, pelo menos até o momento.

19:02 - SPD vence em Berlim

O SPD mostrou sua força eleitoral em Berlim, atingindo 34,2% dos votos, contra 21,4% do CDU. A terceira força política na capital alemã foi o Partido de Esquerda, de 16,4%. Em Berlim Oriental, entretanto, o Partido de Esquerda chegaria a mais de 30% dos votos, enquanto o CDU teria somente 12,8%.

18:57 - Partido de Direita não chega ao Parlamento

O partido de estrema direita NPD não conseguiu votos suficientes para chegar a seu objetivo de ter pelo menos quatro assentos no Parlamento da Alemanha. Nos distritos eleitorais em que concorreu, a legenda não conseguiu apoio suficiente para eleger pelo menos um representante parlamentar.

18:45 - Resultado parcial: empate técnico entre CDU-CSU e SPD

A última prévia da apuração alemã, divulgada às 19h30 (horário local), mostra que a diferença de votos entre CDU-CSU e SPD é de apenas 1 ponto porcentual:

CDU-CSU: 35,3%

SPD: 34,1%

FDP: 10,1%

Partido Verde: 8,1%

Partido de Esquerda: 8,5%

A divisão dos assentos do Parlamento, até o momento:

CDU-CSU: 220

SPD: 212

FDP: 63

Partido Verde: 50

Partido de Esquerda: 53

18:41 - Não vou formar coalizão com Merkel, diz Schröder

O chanceler federal alemão Gerhard Schröder disse, na noite deste domingo (18/09), em um debate na rede de televisão ARD, que não vai formar uma coalizão com a união CDU-CSU de Angela Merkel. "Se a sra. Merkel conseguir formar uma aliança com o FDP e com o Partido Verde, eu não tenho nada a dizer", afirmou.

18:25 - Fischer, do Partido Verde, despede-se do governo

O líder do Partido Verde, Joschka Fischer, que por sete anos fez parte do governo do chanceler federal Gerhard Schröder, afirmou, neste domingo (18/09), que a coalizão vermelha e verde (formada pelo Partido Verde e pelo SPD) tem mais dificuldades em chegar à maioria das cadeiras no Parlamento. Desta forma, admitiu que a atual coligação não voltará ao poder. "Não quero fazer especulações", disse.

18:09 - Industriais desapontados com resultado da eleição

O resultado da eleição foi uma decepção para a indústria alemã. "Do ponto de vista da indústria e da econmia nós estamos desapontados", disse o presidente da Confederação da Indústria Alemã (BDI), Jürgen Thumann, na noite deste domingo (18/09) à rede de televisão ADR. Segundo ele, as reformas no mercado de trabalho serão mais difíceis de realizar no governo da grande coalizão (SPD e CDU-CSU), uma vez que diferentes objetivos políticos e ideológicos terão de ser acomodados. "(A economia) da Alemanha terá mais dificuldades para reagir (à crise)", frisou.

17:58 - Mídia da Turquia dá forte cobertura a eleição alemã

A mídia turca deu ampla cobertura à eleição alemã. Desde o meio-dia, flashes ao vivo mostram as últimas notícias relativas à disputa entre Gerhard Schröder (SPD) e Angela Merkel (CDU-CSU). A maior comunidade estrangeira na Alemanha (cerca de 3 milhões de pessoas) é formada por turcos. Os comentaristas da tevê na Turquia consideraram a formação de uma grande coalizão entre os partidos de Merkel e Schröder um resultado positivo para o país, uma vez que um governo liderado somente pela candidata democrata-cristã praticamente acabaria com as chances da Turquia de entrar na União Européia.

17:49 - Para eleitor alemão, o que importa é o partido

De acordo com uma pesquisa divulgada neste domingo (18/09), a decisão nas urnas da Alemanha está mais relacionada ao partido do que ao candidato. Setenta e oito por cento dos eleitores do país escolhem de acordo com a legenda. Entre os eleitores da união entre CSU e CDU (de Angela Merkel), a tendência é ainda mais acentuada (88% disseram votar na legenda, não importando quem seja o candidato). Entre os simpatizantes do SPD (de Gerhard Schröder), a figura do candidato importa um pouco mais: 72% dizem que votam de acordo com o partido. Entre eleitores de todas as correntes, o fato de Angela Merkel ser mulher não influenciou na decisão de votar ou não na CDU-CSU.

17:46 - "Todos perderam", diz diretor da revista Focus

Em entrevista à rede de tevê ZDF, o diretor de redação da revista semanal Focus, Helmut Markwort, afirmou que "todos perderam" na eleição alemã. Portanto, era de se esperar que tanto Angela Merkel (CDU-CSU) quanto Gerhard Schröder (SPD) digam que são o próximo chanceler da Alemanha. "O SPD diz que é o partido mais forte, enquanto a união CDU-CSU diz que é o grupo político mais forte", explicou o jornalista.

17:41 - Schröder quer ficar mais quatro anos

O resultado das eleições apontado pelas pesquisas de boca-de-urna são, de acordo com o chanceler Gerhard Schröder, a confirmação de que a população da Alemanha quer que ele permaneça no cargo por mais quatro anos, com o objetivo de construir um governo estável para o país. "Eu estou orgulhoso de nosso país e das pessoas que nele vivem. Queremos continuar no nosso caminho de reformas (econômicas) sem colocar em perigo a proteção social (dos alemães). Vamos continuar a tentar encontrar o caminho da paz em relação aos conflitos internacionais", afirmou.

17:34 - Partido de Esquerda descarta aliança com o SPD

O candidato do Partido de Esquerda às eleições alemãs, Oskar Lafontaine, descartou uma aliança com o SPD de Gerhard Schröder, o que diretamente levaria o atual chanceler de volta ao poder. Ele disse que as discordâncias políticas entre os partidos são muito profundas. Lafontaine lembra que deixou o partido por causa das reformas no mercado de trabalho promovidas por Schröder.

17:16 - Oskar Lafontaine: "evitamos vitória de Merkel"

O líder do Partido de Esquerda, Oskar Lafontaine, disse neste domingo (18/09), após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna, que a legenda foi responsável por impedir a coalizão CDU-CSU de Angela Merkel de chegar a 50% no Parlamento e poder governar sem formar aliança com o SPD de Gerhard Schröder. O partido obteve 8,2% dos votos, de acordo com as prévias, e cresceu 4,5 pontos porcentuais em relação ao pleito de 2002.

17:05 - FDP rejeita aliança com partido de Schröder

O chefe do Partido Liberal Democrata (FDP), Guido Westerwelle, afirmou neste domingo (18/09), após a divulgação do resultado de boca-de-urna da eleição alemã, que rejeita a formação de uma "coalizão semáforo", a ser formada com SPD e Partido Verde. "Os liberais querem uma mudança política verdadeira. Se a aliança com a União (CDU-CSU) não for suficiente, vamos para a oposição", disse Westerwelle.

16:56 - Partido de Esquerda: 25% dos votos no Leste alemão

O Partido de Esquerda, formado por remanescentes do Comunismo e dissidentes do SPD (legenda social-democrata), recebeu um quarto dos votos no Leste alemão, ficando em terceiro lugar, não muito atrás do SPD de Gerhard Schröder (que teve 30,7% dos votos, segundo as prévias) e da aliança CDU-CSU de Angela Merkel (28,3%).

16:53 - Angela Merkel diz que vai conversar com o SPD

Admitindo que não terá a maioria no Parlamento para ser eleita chefe do governo, a candidata Angela Merkel (CDU-CSU) afirmou que começará a negociar com "todos os partidos democráticos" da Alemanha para a formação de uma grande coalizão. Ela conversará inclusive com o SPD de Gerhard Schröder e com o Partido Verde. De fora da aliaaaança a ser costurada por Merkel ficará apenas o Partido de Esquerda (ex-PDS).

16:42 - Resultado é boa notícia, diz Angela Merkel

Após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna, a candidata da coligação CDU-SPD, Angela Merkel, afirmou que "o resultado é uma boa notícia", pois mostra que a aliança cristã-democrata é o grupo político mais forte do país. Ela admitiu, porém, que as previsões internas de seu partido "eram melhores".

16:39 - "Alemanha quer Schröder como chanceler", diz SPD

O presidente do SPD, Franz Münterfering, afirmou, após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna, que o resultado é um fracasso para a candidata Angela Merkel, da coligação CSU-CDU. O resultado, segundo Münterfering, mostra que o povo alemão "confia e respeita" o chanceler Gerhard Schröder. "A Alemanha quer Schröder como governante", afirmou.

16:23 - Partidos pequenos foram os que mais cresceram

Os partidos de pequeno porte foram os que mais cresceram na eleição alemã de 2005, em comparação com o pleito realizado três anos atrás. O maior crescimento foi do Partido de Esquerda, que subiu de 4% dos votos para 7,5%, de acordo com o instituto Infratest. O Partido Liberal-Democrata (FDP) ganhou 3,1 pontos porcentuais, chegando a 10,5% do total de votos, de acordo com a prévia. Enquanto isso, as maiores legendas, SPD e CSU-CDU, perderam respectivamente 4,5 e 3 pontos percentuais.

16:17 - Comentários apontam para "grande derrota" de Merkel

Os comentaristas das redes de rádio e televisão da Alemanha afirmam, após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna que mostram a aliança CDU-CSU com algo entre 34% e 35% dos votos, que o resultado é uma grande derrota para a candidata Angela Merkel. Em coalizão com o Partido Liberal Democrata (FDP), Merkel chegaria a cerca de 46% das cadeiras do Parlamento (Bundestag), não podendo ser elevada à condição de chefe de governo. As pesquisas de opinião divulgadas até sexta-feira mostravam que, caso os cristãos-democratas formassem aliança com o FDP, a candidata ainda teria chance de chegar à maioria no Bundestag (50% mais um mandato).

16:05 - Boca-de-urna aponta para coalizão CDU-SPD

As pesquisas de boca-de-urna da Alemanha mostram uma grande derrota para a candidata Angela Merkel, da aliança CDU-CSU, conforme o Instituto Infratest. Ela somou apenas 35,5% dos votos, segundo as prévias, contra 34% do SPD do atual chanceler Gerhard Schröder. As prévias apontam para a formação da grande coalizão em que CDU-CSU e SPD dividiriam o poder.

Os números do CDU-CSU poderiam ser somados aos do Partido Liberal-Democrata (FDP), que teria 10,5% dos votos. Mesmo assim, Merkel não teria os 50% das cadeiras do Parlamento necessárias para ser elevada à condição de chefe do governo.

O resultado mostra um crescimento de última hora do atual chanceler Gerhard Schröder, que atingiu 34% dos votos, de acordo com o levantamento. O Partido Verde, que formaria aliança com o SPD, teria sido escolhido por 8,5% dos eleitores. O Partido de Esquerda (ex-PDS) teria alcançado 7,5% dos votos.

15:49 - Escolher candidato foi "mais difícil que nunca"

Na curta campanha eleitoral alemã, o número de indecisos até o último dia era de 25%, de acordo com pesquisas de opinião divulgadas na sexta-feira (17/09). Neste domingo (18/09), um levantamento da rede de televisão ARD mostrou que 41% dos eleitores afirmaram que escolher um candidato nas eleições antecipadas de 2005 foi "mais difícil que nunca". Entre os eleitores do SPD, o índice de pessoas que tiveram dificuldade em decidir por um candidato foi de 42%. Entre os simpatizantes da coalizão CDU-CSU, a dúvida era menos acentuada (27%).

15:30 - Em Hamburgo, caneta óptica e apuração automática

Em dois distritos eleitorais de Hamburgo, cidade do norte alemão, uma nova forma de votar, que permite a apuração imediata dos votos após o fechamento das urnas, às 18 horas (horário local), está sendo testada. Cerca de 1.800 eleitores usaram uma caneta óptica para escolher candidatos e partidos de sua preferência. Os votos digitais são armazenados na memória de um computador. De acordo dos organizadores do teste, além de agilizar, a caneta óptica também facilita o processo: em vez de usar vários apuradores para se chegar ao resultado da eleição, o voto digital permite que tudo seja feito apenas apertando um botão.

15:11 - Em Dresden, placas continuam nas ruas

O clima de campanha eleitoral, que está chegando ao fim neste domingo (18/09) em toda a Alemanha, vai continuar por mais duas semanas para quase 220 mil moradores de Dresden (no Leste do país). A votação em um dos distritos eleitorais da cidade, uma das mais importantes do leste alemão, foi adiada para o dia 2 de outubro por causa da morte de Kerstin Lorenz, do Partido Nacional Democrático da Alemanha (de orientação direitista). Por isso, enquanto a propaganda política vai ser retirada de postes e out-doors de todo o país já a partir desta segunda-feira (19/09), em Dresden a "poluição visual" vai se estender por mais quinze dias.

14:55 - Comparecimento às urnas cai, segundo prévia

Até às 14 horas deste domingo (hora local), o comparecimento às urnas na Alemanha ficou abaixo do apresentado em 2002, quando o chanceler Gerhard Schröder foi reeleito. A quatro horas do fechamento das seções eleitorais alemãs, apenas 41,9% da população registrada para votar havia comparecido às zonas eleitorais, de acordo com o diretor da Comissão Eleitoral alemã, Johann Hahlen. Há quatro anos, o índice de comparecimento dos eleitores alemães até às 14 horas era um pouco maior (42,8%). Em 2002, até o fim do dia, 79,1% dos eleitores alemães foram às urnas. O voto não é obrigatório no país, que tem 62 milhões de eleitores.