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ENERGIAS RENOVÁVEIS

5 de junho de 2004

Nossos leitores comentam alternativas ao petróleo, o papel do Brasil como líder emergente, as patentes para software, a peça "Os Sertões" e opinam sobre o representante latino-americano no Conselho de Segurança.

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Foto: AP
É possível substituir o petróleo por energias renováveis, se não de vez, ao menos gradualmente. Para isso é preciso investimentos e sobretudo vontade de promover mudanças. A miséria polui e degrada o meio ambiente tanto quanto o desperdício da riqueza.
Annelise Dorothea Frigeri

Claro que não é possível substituir de vez o petróleo. O processo é gradativo e, a meu ver, vai depender muito da fonte de energia disponível de cada região. Temos que procurar buscar fontes de energia alternativas, viáveis e custos compensadores.
Elpidio N. Carazza

Etanol
Seria, sem dúvida, ótimo o Brasil exportar etanol para a Alemanha! Aqui no Brasil, nós usamos o etanol há muitos anos, misturado à gasolina, e ele tem tido grande contribuição relativamente à qualidade do ar que se respira em nossas cidades. A mistura gasolina-etanol não danifica os motores, melhora a octanagem e reduz a poluição atmosférica. Até o cheiro da descarga dos automóveis no Brasil é menos agressivo do que no resto do mundo. Viva o etanol!
Marcos Raposo

BRASIL COMO LÍDER EMERGENTE

O Brasil tem um potencial extraordinário. Não só ele, como nossos "irmãos" chineses. E essa rixa dos EUA com os brasileiros existe porque suas autoridades já sabem que o Brasil e a China se tornarão potências mundiais. É só uma questão de tempo... Acho que a China, a Alemanha e o Brasil deveriam alinhar suas tecnologias, seus enormes mercados consumidores e suas riquezas ambientais e deveriam trabalhar juntos, para gerar desenvolvimento e acabar com a pobreza.
Luiz Antônio de Faria Fonseca

PATENTEAMENTO DE SOFTWARE

Acredito que, se os softwares forem patenteados, logo mais teremos uma estagnação no seus desenvolvimentos, pois ao tornar-se propriedades exclusivas, os códigos patenteados não poderão ser usados por mais ninguém. Esquecem do óbvio, uma linha de código é uma forma de se expressar, imagine se várias empresas patenteassem o idioma Português, ninguém poderia vender um livro sequer neste idioma, sem ter que pagar para todas as empresas que possuem as patentes usadas no livro. Bem, o que parece é que estamos caminhando para este fim, o fim do direito de expressão por meio dos softwares....
Alexandre Alisson

Bloquear ou patentear idéias é uma ação perigosa.
Em um momento em que as atividades cada vez mais são commodities e realizadas por máquinas, a apropriação de idéias por grupos econômicos mais fortes pode não apenas comprometer o surgimento de novas tecnologias como também levar à ruína toda um indústria emergente, ou alguém acha que Linus Torvald teria surgido em um modelo proprietário? Ou mesmo a computação pessoal teria futuro em uma indústria fechada? A história responde estas questões através dos seus exemplos, entre outros.
André Petersen Xavier

OS SERTÕES — OFICINA NA ALEMANHA

Krieg im Sertão Regisseur José Celso bei den Ruhrfestspielen in der Auguste Victoria Grube
Cena de 'Os Sertões'Foto: presse
Na minha opinião, a concepção de Zé Celso é divinamente revolucionária, pois dá a graça ao espectador de descobrir uma abertura de enguias dentro de si. Acho que a partir do momento que um espectador sai do Oficina, algo de novo está para acontecer. É como se o homem encontrasse o sagrado depois de conhecer o teatro de Zé Celso. É uma forma de nunca desistir dos caminhos que se deve percorrer. Realmente Zé Celso é um homem cheio de aberturas pelas quais as pessoas conseguem absorver quando se deparam com ele.
Jliana Scorza Ceravolo

Assisti às três partes de Os Sertões e tive o privilégio de assistir também ao ensaio da Luta. Tenho que dizer que ao assistir senti algo, uma emoção que nunca tinha sentido antes. A energia do Teatro Oficina, a energia dos atores e do próprio texto, isso sem falar no vermelho da terra, que entra na pele e não sai nunca mais (ainda bem). É impossível assistir aos Sertões e sair o mesmo....
Estela

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU

O representante da América Latina no Conselho de Segurança da ONU deve ser o Brasil, pois ele vem tomando a dianteira nos assuntos internacionais com mais freqüência que os demais países da América Latina, e isso o torna mais próximo dos fatos internacionais decorrentes no mundo.
Adolfo Nieddermeyer Junior

Sobre quem deve representar a América Latina no Conselho de Segurança da ONU, digo que o Brasil deve ser o representante, pois é o país que melhor pode preservar uma opinião contrária ao EUA, obtendo-se assim maior equilíbrio.
Julio Breitkreitz

O Brasil deve ser visto como candidato natural para um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, devido os seguintes motivos:
1- Política de diplomacia forte, pragmática e historicamente coerente como os preceitos da ONU e do direito internacional.
2- Grande território.
3- População maior.
3- Economia maior.
4- Independência histórica em relação a pressões dos EUA quanto às questões internacionais.
5- Tolerância cultural e religiosa (pode facilitar o diálogo Ocidente-Oriente, para resolver a crise de relacionamento criada pelos EUA nas guerras contra os muçulmanos).
5-Composição multiétnica.
6- Ausência de ambições imperialistas e militaristas.
A maioria destes atributos também se aplica a candidatos como Alemanha, Japão, Índia, etc. Acho que são países que se prepararam há longo tempo para exercer um papel mais forte no contexto das Nações Unidas, e um lugar para eles poderia reavivar a ONU e evitar muitas guerras no futuro, já que se vê que a prepotência dos EUA tem colocado o mundo em constante risco.
Acho que estes são pontos de importância vital para dar um novo membro efetivo ao Conselho que possa reforçar a ação da ONU e seu papel no mundo futuro, evitando que tenha o mesmo fim da Liga das Nações.
Celso Böger Brand