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Equipes indonésias retiram cauda de avião da AirAsia do mar

10 de janeiro de 2015

Grande destroço não continha caixas-pretas, mas comandante acredita que estejam por perto. Sinais são detectados pelo segundo dia consecutivo. Até o momento, foram encontrados corpos de 48 das 162 vítimas.

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Foto: Reuters/A. Berry

Equipes de resgate e buscas da Indonésia retiraram do mar neste sábado (10/01) grande parte cauda do avião da AirAsia que havia desaparecido há cerca de duas semanas. Entretanto, as caixas-pretas ainda não foram localizadas.

A cauda havia sido descoberta na última quarta-feira, a cerca de 30 quilômetros de onde o voo QZ8501 fez contato pela última vez. O grande destroço de metal vermelho com os dizeres "AirAsia" foi erguido até a superfície com a ajuda de balões infláveis e colocado num navio.

As caixas-pretas ficam localizadas na cauda do avião, mas devem ter se deslocado quando o Airbus caiu na água, disse o comandante Moeldoko, que, como muitos indonésios, usa apenas um nome.

Moeldoko afirmou, porém, estar "confiante de que as caixas-pretas não estejam longe da cauda". Pelo segundo dia consecutivo, foram detectados sinais que se acreditam vir dos dispositivos que contêm gravações de voz e dados do voo.

Os sinais são emitidos pelas caixas-pretas durante 30 dias, até que as baterias acabem. Isso significa que as equipes têm cerca de duas semanas para encontrá-las. A recuperação das caixas-pretas é essencial para decifrar a causa da queda do avião, com 162 pessoas a bordo.

Até o momento, 48 corpos foram recuperados no Mar de Java, perto da ilha de Bornéu, – ao menos dois deles presos aos assentos pelos cintos de segurança. O responsável pelas operações de busca, Suryadi B. Supriyadi, disse estar focado em encontrar a principal parte da fuselagem do avião, onde a maioria dos corpos deve estar.

O voo QZ8501 sumiu dos radares cerca de uma hora depois de decolar do aeroporto internacional de Juanda, em Surabaia, na Indonésia, no último dia 28 de dezembro. O avião desapareceu logo após o comandante solicitar permissão para subir da altitude de 32 mil para 38 mil pés, com o objetivo de desviar de nuvens densas.

LPF/rtr/ap