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Estados Unidos não impõem medo à Alemanha

mw17 de junho de 2002

Tricampeões ficam surpresos com classificação dos americanos. "Vejo como nossa obrigação aproveitar esta chance", afirma técnico alemão.

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Os americanos Donovan e o goleiro Friedel comemoram a vitória sobre o MéxicoFoto: AP

Ao vencerem o México por 2 a 0, nesta segunda-feira, os Estados Unidos qualificaram-se como os próximos adversários da Alemanha, nas quartas-de-final da Copa do Mundo, sexta-feira, em Ulsan (Coréia do Sul). A Alemanha já havia garantido sua vaga no sábado, ao derrotar o Paraguai por 1 a 0. Segundo o meia esquerda Marco Bode, a classificação dos americanos pegou os alemães um pouco de surpresa, dando a entender que todos contavam com o México.

O técnico Rudi Völler está otimista. "Vejo como nossa obrigação aproveitar esta chance", disse o treinador, já de olho nas semifinais. O atacante Neuville igualmente gostou da definição. "Preferia mesmo os americanos. Nos saímos muito bem contra eles recentemente em Rostock", recorda o autor do gol da vitória sobre o Paraguai, referindo-se aos 4 a 2 sobre os EUA em amistoso no fim de março.

O capitão Oliver Kahn não quer ouvir falar de favoritismo. "Não podemos cometer agora o erro que já vivi duas vezes. Em 1994 e 1998, ouvi declarações parecidas de otimismo", afirma o goleiro, lembrando que nos dois últimos mundiais a Alemanha acabou surpreendida e eliminada, nas quartas-de-finais, pela Bulgária (2x1) e Croácia (3x0).

Apesar de sentir-se no dever de despachar os americanos, o treinador Völler mantém sua cautela e mostra respeito com o adversário de sexta-feira. "Eles estão com grande moral. Ninguém apostava que eles chegariam às quartas-de-final", admite o ex-campeão mundial de 1990. "Qualquer equipe que chegou até aqui, tem suas qualidades", adverte também o zagueiro Kehl. Völler, por exemplo, destaca os contra-ataques dos americanos. "São mesmo perigosos", observa.

Na última Copa do Mundo, a Alemanha derrotou os EUA por 2 a 0 na primeira fase de 1998. No ano seguinte, porém, passou dois vexames. Primeiro num amistoso (3x0) em solo americano. Depois na Copa das Confederações (2x0), em Guadalajara. Em março passado, os 4 a 2 em Rostock restituíram a confiança da Seleção Alemã em sua superioridade.