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EUA e G7 ampliam isolamento da Rússia, no 16º dia da guerra

12 de março de 2022

Potências econômicas reforçam sanções a Moscou. ONU rejeita acusações russas de armas químicas na Ucrânia. UE planeja dobrar ajuda militar ao país invadido. Mais de 4,5 milhões de ucranianos deslocados.

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Cerco a Mariupol continua e agrava situação humanitária da cidade, em meio a bombardeios e à falta de recursos essenciais
Cerco a Mariupol continua e agrava situação humanitária da cidade, em meio a bombardeios e à falta de recursos essenciaisFoto: Evgeniy Maloletka/AP/picture alliance

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seus aliados do G7 anunciaram nesta sexta-feira (11/03) novas e pesadas restrições às relações comerciais com a Rússia, no no 16º dia da guerra na Ucrânia.

O líder americano prometeu isolar ainda mais o país do comércio internacional. Novas sanções incluem a proibição de importações de produtos como vodca, diamantes e frutos do mar.

Biden disse que o objetivo é fazer com que o presidente russo, Vladimir Putin, pague um alto preço por sua invasão à Ucrânia. "Putin é o agressor, e Putin pagará o preço por isso" disse Biden, horas após conversar por telefone com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

Os EUA e os demais países do G7 propuseram a revogação do status da Rússia de "nação mais favorecida" no comércio internacional, o que permitiria o aumento de tarifas e cotas sobre produtos russos. No caso dos EUA, a medida precisará ser aprovada pelo Congresso, sendo que grupos de parlamentares americanos já começaram a agir nesse sentido.

"Permanecemos decididos a avançar o isolamento da Rússia de nossas economias e do sistema financeiro internacional", afirmou o G7 em declaração conjunta.

Deutsche Bank anuncia fim de seus negócios na Rússia

O Deutsche Bank, o maior banco da Alemanha, se juntou a outras instituições financeiras ocidentais e anunciou a eliminação escalonada de suas atividades na Rússia.

 O banco alemão vinha sendo criticado por não adotar medidas para contribuir com o isolamento russo no mercado financeiro internacional, após a invasão à Ucrânia.

Em comunicado, o Deutsche Bank informou que deu início a um "processo de diminuição de nossos negócios na Rússia", e assegurou que não haverá novos investimentos no país.

"Como já afirmamos repetidas vezes, condenamos a invasão russa da Ucrânia nos termos mais fortes possíveis e apoiamos o governo alemão e seus aliados na defesa da democracia e liberdade", afirma a nota.

"O Deutsche Bank vem redizindo substancialmente sua presença na Rússia desde 2014. Assim como alguns de nossos pares, e em linha com nossas obrigações legais e regulatórias, estamos no processo de diminuição de nossos negócios restantes na Rússia, enquanto ajudamos nossos clientes multinacionais não-russos a reduzirem suas operações."

Segundo a agência Reuters, o banco alemão emprega 1,5 mil especialistas em um centro de tecnologia na Rússia, e realizou empréstimos no país no valor de 1,4 bilhão de euros.

Os bancos americanos Goldman Sachs e JPMorgan Chase estão entre as instituições financeiras que declararam o fim de suas atividades na Rússia.

Tropas russas se reagrupam em torno de Kiev

Imagens de satélite e inúmeros relatos sugerem que tropas russas estariam se reagrupando em torno de Kiev para um possível ataque à capital ucraniana.

Há dias, uma numerosa força de ataque russa permaneceu estagnada em estradas ao norte de Kiev, o que, segundo analistas, seria um sinal do fracasso do plano de inicial de um avanço rápido sobre a capital.

Contudo, imagens de satélite registradas nesta sexta-feira mostram uma aproximação das tropas russas a Kiev, além de bombardeios em áreas residenciais no entorno da cidade.

Os registros feitos pela empresa americana Maxar Technologies mostram blindados russos e outros veículos em manobras ao redor de cidades próximas à capital e a um aeroporto, palco de combates entre soldados russos e tropas ucranianas.

Algumas tropas russas foram reagrupadas nas proximidades de Lubianka, ao norte de Kiev, com canhões de artilharia colocados em posição de ataque.

As imagens de satélite registraram um grande número de casas e edifícios incendiados, danos generalizados e crateras deixadas pelo impacto de bombas na cidade de Moschun, a noroeste de Kiev.    

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que a Rússia realiza atividades preparatórias para novas ofensivas nos próximos dias, que incluiriam operações contra a capital. Segundo o órgão, as forças russas realizaram progressos apenas limitados em razão de problemas de logística, além da forte resistência ucraniana.

O comando militar ucraniano informou que o reagrupamento se deve a inúmeras baixas sofridas pelo invasores, que foram forçados a retroceder para "posições desfavoráveis" próximas à fronteira com Belarus.

Mais de 1,5 mil civis mortos em Mariupol

Autoridades afirmaram que 1.582 civis morreram em razão dos bombardeios russos durantes os 12 dias de cerco à cidade portuária de Mariupol, que deixou centenas de milhares de pessoas sem água, alimentos, energia elétrica ou aquecimento.

O Ministério russo da Defesa disse que a cidade estaria agora completamente cercada. O governo ucraniano acusa a Rússia de impedir propositalmente o acesso da população aos corredores humanitários para fora da cidade e de bloquear a entrada de comboios com mantimentos.

Os esforços para evacuar os civis da cidade fracassaram, assim como nos dias anteriores. A vice-primeira-ministra, Irina Vereshchuk, disse que bombardeios russos impediam a saída das pessoas.

O ministro ucraniano do Interior, Vadim Denysenko, disse que a situação na cidade é crítica.

ONU rejeita acusações russas de armas químicas na Ucrânia

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou acusações apresentadas pela Rússia sobre o suposto desenvolvimento de armas químicas por parte da Ucrânia, com ajuda dos Estados Unidos.

Moscou acusou Washington financiar de pesquisas com armamentos químicos em solo ucraniano. O embaixador russo na ONU, Vassili Nebenzia, acusou Kiev de manter uma rede de 30 laboratórios que desenvolvem "experimentos biológicos extremamente perigosos", com o objetivo de disseminar "patógenos virais", como cólera, antraz e outros, através de morcegos.

A enviada americana, Linda Thomas-Greenfield, disse que a Rússia "fabrica alegações sobre armas químicas ou biológicas para justificar seus próprios ataques violentos ao povo ucraniano".

"A intenção por trás dessas mentiras parece bem clara, e é profundamente perturbadora", afirmou. "Acreditamos que a Rússia poderá usar armas químicas ou agentes biológicos com parte de incidentes de 'bandeira falsa', ou de apoio a suas operações táticas militares."

Ela acusou a Rússia de convocar a reunião simplesmente para "mentir e espalhar desinformação" e disse que seu país ajudou a Ucrânia a erguer instalações de saúde para a detecção de doenças como a covid-19.

"Esse trabalho vem sendo feito com orgulho, clareza e a céu aberto. Esse trabalho tem tudo a ver com a proteção da saúde da população, e não com armas biológicas."

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Rússia restringe acesso ao Instagram

Depois do Facebook e do Twitter, a Rússia está bloqueando também o Instagram. A Roskomnadzor, agência estatal que controla as comunicações no país, justificou a medida afirmando que a plataforma tem permitido a postagens incitando a violência contra cidadãos e soldados russos.

Antes, o Ministério Público solicitara a restrição do acesso ao Instagram – e também anunciou a exclusão de suas próprias contas na plataforma.

A medida foi tomada um dia após o grupo americano Meta – proprietário de Instagram e Facebook, além do WhatsApp – ter liberado temporariamente a cidadãos de alguns países a publicação de postagens incitando a violência contra tropas russas, contra o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente ucraniano, Alexander Lukashenko.

Nos últimos dias, várias postagens usaram expressões como "morte aos invasores russos", um apelo que normalmente violaria as regras da Meta. Em resposta, a Rússia apelou aos Estados Unidos para que parem com "atividades extremistas".

"À luz da invasão russa em curso na Ucrânia, fizemos uma exceção temporária para as pessoas afetadas pela guerra, expressarem sentimentos violentos contra as Forças Armadas invasoras", disse um porta-voz da Meta.

Como parte da nova política, utilizadores das redes sociais de países como a Ucrânia, Rússia e Polônia poderão também apelar à morte de Vladimir Putin e do presidente Alexander Lukashenko, da Bielorrússia.

As mensagens de apelo à morte dos líderes serão permitidas, a menos que contenham outros alvos, ou incluam um local ou métodos.

Os apelos à violência contra russos são também permitidos quando a publicação fizer claramente referência à "invasão da Ucrânia".

Zelenski aponta "virada estratégica" na guerra contra a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse que o país atingiu um ponto de virada estratégico na guerra contra a Rússia.

Ele advertiu, no entanto, que ainda é preciso tempo e paciência até que a vitória seja alcançada.

Em um discurso televisivo, Zelenski declarou que "é impossível dizer quantos dias ainda temos para libertar as terras ucranianas, mas podemos dizer que faremos isso".

Zelenski também pediu mais uma vez que a comunidade internacional intensifique as sanções contra Moscou.

Putin fala em "mudanças positivas" nas negociações entre Rússia e Ucrânia

Sem fornecer detalhes, o presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que observou "progresso" nas conversações com a Ucrânia.

"Há algumas mudanças positivas, dizem os negociadores do nosso lado", declarou Putin, em reunião com o líder belarusso, Alexander Lukashenko. Putin também afirmou que as conversações têm ocorrido "praticamente todos os dias".

O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, havia dito na quinta-feira que o encontro na Turquia com o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, não trouxe nenhum progresso decisivo.

UE planeja dobrar ajuda militar à Ucrânia

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que os líderes europeus reunidos nesta semana, na França, devem confirmar ajuda militar de mais 500 milhões de euros para a Ucrânia.

No início do mês de março, a UE já havia destinado 450 milhões de euros para a compra de armas para as Forças Armadas da Ucrânia, incluindo sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e outros equipamentos militares.

Outros 50 milhões de euros seriam gastos no fornecimento de suprimentos, como combustível, equipamentos de proteção, capacetes e kits de primeiros socorros.

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Em torno de um milhão de pessoas estão sem energia

Por volta de um milhão de pessoas estão sem energia na Ucrânia, informou nesta sexta-feira (11/03) a Energoatom, a fornecedora estatal de energia do país. A empresa também divulgou que em torno de 230 mil ucranianos estão sem acesso a gás.

Relatórios apontam que a cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, sitiada pelo exército russo, está sem comida, água e eletricidade há 10 dias.

Durante o dia, a temperatura na Ucrânia, nesta época do ano, fica em torno de zero grau. À noite, costuma ser negativa.

Russos movimentam tropas a partir do norte de Kiev

O exército russo estaria se aproximando de Kiev a partir da região norte da cidade. Segundo informações de oficiais ucranianos, as tropas tentam romper as defesas em Kuchari, que fica a 90 quilômetros a noroeste de Kiev, e Demidov, localizada 40 quilômetros ao norte.

Conforme fotografias feitas via satélite, o comboio militar russo pode ter vários quilômetros de extensão e dispersou-se nos arredores de Kiev. Tanques e blindados estariam concentrados próximos do aeroporto Antonov, a noroeste da capital, e também em florestas próximas. A artilharia estaria se preparando para abrir fogo.

Além dos ataques aéreos ocorridos nesta sexta-feira em Dnipro, na região central do país, a cidade de Kharkiv, no nordeste, tem sofrido com constantes bombardeios.

Mais de 4,5 milhões de ucranianos deslocados

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou que a guerra na Ucrânia deixou 4,5 milhões deslocados em apenas 15 dias. Segundo o porta-voz do órgão da ONU, Paul Dillon, cerca de 2,5 milhões de ucranianos buscaram refúgio em outros países e outros 2 milhões tiveram que abandonar suas casas e partir para outras regiões da Ucrânia.

Entre os 2,5 milhões de refugiados, 116 mil são cidadãos de outros países que moravam na Ucrânia. Dillon acrescentou que 1,5 milhão de refugiados foi para a Polônia. A Alemanha já recebeu 109 mil ucranianos.

Mercados de exportação de alimentos devem permanecer abertos, defende ministro alemão

O ministro da Agricultura alemão, Cem Özdemir, defendeu que os mercados globais de alimentos permaneçam abertos sem restrições à exportação para garantir o abastecimento, especialmente, de países mais pobres. A guerra na Ucrânia causou o aumento no preço de alimentos em meio à escassez de alguns produtos devido a países que estão evitando importar sua produção.

"Devemos garantir que o grão disponível esteja disponível de forma justa e a preços acessíveis", afimou Özdemir em entrevista à emissora de televisão alemã ZDF. O ministro lembrou ainda que o trigo atingiu o maior valor dos últimos 14 anos.

A Rússia e a Ucrânia são responsáveis por quase 30% das exportações de trigo globais. Há temores de que a guerra provoque uma crise alimentar mundial.

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Putin ordena envio de combatentes estrangeiros para a Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou nesta sexta-feira que combatentes estrangeiros sejam enviados para a Ucrânia para unir esforços às Forças Armadas da Rússia. Segundo o ministro de Defesa russo, Sergei Shoigu, cerca de 16 mil voluntários de países do Oriente Médio teriam se oferecido para lutar ao lado do Kremlin.

Shoigu disse que a maioria dos voluntários lutou contra o Estado Islâmico. Desde 2015, a Rússia apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, contra vários grupos que se opõem ao seu governo, incluindo os extremistas do Estado Islâmico.

Putin pediu para que seja facilitado o envio de "voluntários" para as zonas de combate na Ucrânia para responderam ao que disse ser "o envio de mercenários" pelo Ocidente.

Desde o início da guerra, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, tem apelado ao Ocidente para conseguir apoio militar no combate à ofensiva russa. Ele também incentivou voluntários estrangeiros a lutarem ao lado da Ucrânia.

Rússia pretende abrir novos corredores humanitários

Moscou pretende abrir novos corredores humanitários nesta sexta-feira para a retirada de civis de cinco cidades ucranianas, segundo as agências de notícia RIA e Interfax. O Ministério de Defesa russo afirmou que as rotas serão abertas com destino à Rússia e a outras cidades da Ucrânia.

Corredores humanitários serão abertos em Kiev, Sumy, Kharkiv, Mariupol e Chernigov. Várias tentativas de evacuar civis com segurança falharam nos últimos dias.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse esperar que a rota para a cidade sitiada de Mariupol seja bem sucedida.

Moscou disse ainda que, desde o início da guerra em 24 de fevereiro, mais de 200 mil civis foram evacuados da Ucrânia para a Rússia e para Donetsk e Lugansk – as regiões dominadas por separatistas pró-Rússia.

As Nações Unidas estimam que mais de 2,5 milhões de ucranianos deixaram o país fugindo da guerra.

Separatistas teriam tomado a cidade de Volnovakha

Cercada desde o fim de fevereiro, a cidade de Volnovakha, no leste da Ucrânia, teria sido tomada por separatistas pró-Rússia nesta sexta-feira (11/03). O governo ucraniano, no entanto, não confirmou a informação.

Tropas da autoproclamada "República Popular de Donetsk", também no leste do país, teriam capturado mais quatro vilarejos e, assim, avançado mais seis quilômetros para dentro do território ucraniano.

 As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, que também afirmou que o exército russo avançou 17 quilômetros em território ucraniano.

Konashenkov destacou que o cerco à cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, estaria sendo reforçado pelas tropas de Donetsk.

Rússia ataca aeródromos em duas cidades

Um ataque de alta precisão das forças russas atingiu dois aeródromos nas cidades de Lutsk e Ivano-Frankivsk, ambas no oeste do país, deixando-os sem possibilidade de uso pelas forças ucranianas.

Agências de notícias russas creditaram a informação ao porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

Konashenkov também disse que as forças russas já destruíram mais de três mil instalações militares ucranianas desde o início da ofensiva, dia 24 de fevereiro.

Ataques aéreos são registrados em Dnipro

Ao menos três ataques aéreos do exército russo na cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia, foram registrados no começo da manhã desta sexta-feira.

Os ataques, conforme o serviço de emergência, ocorreram próximos a zonas residenciais e de uma escola infantil, e teriam matado ao menos uma pessoa.

No domingo, a Ucrânia advertiu que a Rússia estava agrupando tropas para cercar Dnipro, que tem cerca de um milhão de habitantes.

Conforme divulgaram integrantes do serviço de emergência, "houve três ataques aéreos na cidade, que atingiram um jardim de infância, um prédio de apartamentos e uma fábrica de sapatos de dois andares".

Fotos de satélite indicam que comboio russo rumo a Kiev se dividiu

Fotos da empresa americana de tecnologia Maxar Technologies indicam que o comboio militar russo que se dirige para Kiev teria se dividido. Conforme as imagens, tanques e militares teriam se espalhado por florestas e outras cidades próximas da capital ucraniana.

O comboio russo estaria a pouco mais de 60 quilômetros de Kiev e pode ter feito o movimento para preparar um ataque, já que parte da artilharia foi vista em posição ofensiva.

O deslocamento desse comboio em direção a Kiev começou na semana passada, mas a ausência de mantimentos e combustível teria atrasado a movimentação. Além disso, autoridades americanas disseram que mísseis foram disparados por ucranianos contra os tanques russos.

Japão vai congelar ativos de três bancos belarussos

O Japão vai congelar ativos de três bancos de Belarus, devido ao apoio deste país à invasão russa à Ucrânia . O anúncio foi feito uma semana depois de a União Europeia também ter reforçado as sanções contra Belarus.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, a medida será colocada em prática a partir de 10 de abril e afetará os bancos Belagroprombank, Bank Dabrabyt e o Banco de Desenvolvimento da República de Belarus.

O ministério também anunciou que o Japão enviará 100 milhões de dólares para Ucrânia, Polônia, Hungria, Moldávia, Eslováquia e Romênia, por meio de organizações internacionais. A iniciativa, segundo o governo japonês, serve para auxiliar em "necessidades urgentes", como saúde, abrigo e proteção infantil.

rc (AFP, AP, dpa, Reuters, EFE, EBC, Lusa)