1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Europa foi advertida sobre atentados entre Natal e Ano Novo

26 de dezembro de 2015

Citando informações enviadas por serviço de inteligência de um país "amigo", autoridades da Áustria afirmam que capitais europeias estão em alerta para ataques terroristas neste fim de 2015.

https://p.dw.com/p/1HU66
Foto: picture alliance/Alex Halada/picturedesk.com

A polícia austríaca comunicou, neste sábado (26/12), que o serviço de inteligência de um país "amigo" alertou diversas capitais europeias sobre a possibilidade de tiroteios ou ataques com bombas nos dias que precedem o Ano Novo. A informação levou corporações policiais em todo o continente a reforçarem suas medidas de segurança.

"Os nomes de vários agressores potenciais foram mencionados. Eles foram checados, mas até agora a investigação com base nessas análises não produziu resultados concretos", disse a polícia de Viena, em comunicado. A ameaça ganha significado maior pelo fato de seis semanas atrás 130 pessoas terem sido mortas em atentados coordenados em Paris.

"Nas vésperas do Natal um aviso foi enviado a numerosas capitais europeias por um serviço de inteligência 'amigo', segundo o qual ataques com explosivos ou tiroteios poderiam ocorrer em áreas de grande aglomeração entre o Natal e o Ano Novo."

No comunicado, a polícia austríaca não revelou a que país o serviço de inteligência pertence, mas pediu aos cidadãos compreensão pela necessidade de acirrar os controles de segurança no país.

As medidas adicionais incluem a monitoração de áreas de grande concentração, "especialmente em eventos e centros de trânsito", bem como controles intensivos de identidade e maior atenção a objetos que possam transportar explosivos, tais como bolsas ou quadros de bicicletas.

Um porta-voz do Ministério alemão do Interior explicou que não comentaria sobre situações específicas por "razões operacionais". "A Alemanha ainda está na mira do terrorismo jihadista", lembrou. No entanto, o país reviu e adaptou suas medidas de segurança onde era necessário, após os ataques de Paris.

PV/rtr/ots