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Bombardeios na Somália

(rw) 10 de janeiro de 2007

Berlim insiste em solução política para a paz e estabilidade no país africano. Paris adverte que ataques podem aumentar a tensão na Somália. Tony Blair defende os ataques norte-americanos.

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Porta-aviões Dwight D. Eisenhower está diante da costa somaliFoto: AP

A Comissão Executiva da União Européia (UE) criticou os ataques aéreos dos Estados Unidos contra supostos terroristas da Al Qaeda no sul da Somália. "Somente uma solução política pode representar sérias chances à paz e estabilidade na Somália", disse um porta-voz em Bruxelas.

Também o governo de Berlim continua apostando na via diplomática para a estabilização do país africano. Martin Jäger, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, disse nesta quarta-feira (10/01) que o governo alemão recebeu "com preocupação as informações de que também civis foram mortos nos bombardeios".

Grupo de contato estabelece três prioridades

A Alemanha lidera o chamado "grupo de contato", que definiu como prioridades para a estabilização da Somália a ajuda humanitária ao país e o fomento ao diálogo interno com a participação de grupos islâmicos – o que prepararia as bases para um governo de transição.

Além disso, segundo Jäger, com o intuito de evitar um vácuo de poder após a retirada das tropas etíopes do país, a Alemanha apóia a sugestão da Organização da Unidade Africana de organizar uma missão nesse sentido.

O porta-voz do ministério francês das Relações Exteriores, Jean-Baptiste Mattéi, advertiu nesta quarta-feira em Paris que "os bombardeios complicam a situação na Somália e podem aumentar ainda mais as tensões neste país do leste africano".

Já o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, defendeu os ataques norte-americanos. Segundo ele, os bombardeios se justificam pois seu alvo é o terrorismo mundial.