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Falta de segurança de jornalistas preocupa

(lk)3 de janeiro de 2002

OSCE pleiteia treinamento especial para repórteres de regiões em crise. Em 2001, pelo menos 31 jornalistas morreram no exercício da profissão.

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A falta de fronts definidos nas guerras de hoje dificulta o trabalho dos jornalistasFoto: AP

O alemão Freimut Duve, encarregado da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para a liberdade de imprensa, defende que a segurança dos jornalistas que atuam em regiões em crise precisa ser consideravelmente melhorada. Antes de serem enviados para missões desse tipo, os profissionais deveriam passar por um treinamento especial, opina Duve, citando a BBC como exemplo a ser seguido.

O político social-democrata acentuou que "surgiu toda uma série de novos perigos" para jornalistas em focos de crise, porque hoje dificilmente existem guerras convencionais, com claras linhas de frente, dificultando a orientação dos profissionais e tornando os riscos incalculáveis.

Morte, prisão, censura

– Pelo menos 31 jornalistas morreram no ano passado no exercício da profissão, oito deles em novembro, no Afeganistão, segundo dados da organização Repórteres Sem Fronteiras. Entre os mortos, encontrava-se o alemão Volker Handloik, da revista Stern.

Ao todo, 716 repórteres sofreram ameaças por causa de suas matérias, sendo que 489 chegaram a ser presos por isso. No momento, 110 jornalistas encontram-se ainda em prisões, a maioria em Birma (18), Irã (18) e China (12).

A liberdade de imprensa também deixa muito a desejar, afirma a organização: 378 órgãos de imprensa foram fechados ou proibidos de circular, em 2001.