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Famílias de vítimas do voo 4U-9525 pedem indenização maior

19 de julho de 2015

Advogado de familiares dos passageiros mortos na queda de aeronave da Germanwings critica oferta de 25 mil euros, feita pela Lufthansa. Para ele, nova proposta torna possível o início de uma negociação séria.

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Germanwings / Absturz / Wrackteil
Foto: picture-alliance/dpa

O advogado alemão Elmar Giemulla, que representa mais de 30 famílias de passageiros mortos na queda da aeronave da Germanwings, afirmou neste sábado (18/07) que a oferta feita pela Lufthansa "terá que ser aumentada de forma significativa".

A Lufthansa e sua subsidiária Germanwings prometeram 25 mil euros para os herdeiros legais de 72 cidadãos alemães que morreram na tragédia, ocorrida em 24 de março. A companhia aérea alemã ofereceu também 10 mil euros para cada parente próximo das vítimas (pais, filhos e companheiros).

"A indignação é considerável. Estamos agora à espera de uma nova oferta", afirmou Giemulla. "Você não vai se surpreender ao saber que meus clientes me pediram para rejeitar a oferta, por ela ser inadequada." Ele afirmou, ainda, que os valores são "muito baixos" para a dor e o sofrimento dos familiares.

Giemulla escreveu uma carta à companhia e pediu um "valor de seis dígitos" para seus clientes e uma definição mais ampla sobre "parentes próximos", que incluiria também netos, avós e irmãos. De acordo com ele, uma nova proposta "tornaria possível o início de uma negociação séria". A Lufthansa não comentou as críticas do advogado.

Os promotores do caso acreditam que a queda do Airbus A320 da Germanwings, que fazia o voo 4U-9525 entre Barcelona e Düsseldorf, foi causada pelo copiloto Andreas Lubitz.

Ele teria supostamente bloqueado a entrada do comandante na cabine e teria, de forma intencional, colocado o avião em rota contra uma montanha nos Alpes franceses. Além dele, 149 passageiros e tripulantes morreram.

FC/afp/ap/rtr/dpa