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Fechaduras eletrônicas do futuro dispensarão chaves

14 de junho de 2002

Os futuros sistemas de reconhecimento físico (biometria) dispensarão uso de senhas numéricas ou de fechaduras mecânicas.

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A íris humana possibilita uma identificação inteiramente seguraFoto: AP

O cientista alemão Michael Behrens, professor de Biometria da Escola técnica superior de Giessen-Friedberg, está desenvolvendo um projeto em parceria com o governo do estado de Schleswig-Holstein para substituir chaves e códigos numéricos pelo reconhecimento de partes do corpo humano, como rosto, voz, dedos e olhos.

O trabalho de pesquisa chamado BioTrust desenvolve chips que armazenam um número suficiente de registros sonoros ou imagens nos caixas eletrônicos. Fechaduras que examinem a íris do visitante e monitores que reconheçam uma impressão digital também estão nos planos.

Comodidade –

Com o novo sistema, os usários não terão de decorar senhas e nem mesmo de carregar chaves. Segundo o professor Michael Behrens, o carro do futuro abrirá a porta com um simples toque do dono e dará partida através de um comando de voz. O mesmo deverá ocorrer com as portas das casas e apartamentos.

Além do conforto, o novo sistema vai proporcionar muito mais segurança, garante Behrens. Segundo ele, se for criado um grande banco de dados, baseado no rosto das pessoas por exemplo, isto vai servir como carteira de identidade, de uso universal e à prova de roubo. Por outro lado, essa comodidade poderá afetar a privacidade dos cidadãos.

Verba –

Após os atentados de 11 de setembro, os investimentos estatais em sistemas de segurança aumentaram muito. O Ministério alemão das Finanças investe atualmente 1,6 milhões de marcos em projetos do tipo.

O cientista Michael Behrens acredita que os investimentos serão recompensados a curto prazo. Na sua opinião, os novos produtos estarão no mercado a médio prazo e, no mais tardar em cinco anos, já deverão ter um mercado de negócios de mais de cem milhões de euros anuais, em toda a Europa.

Envelhecimento – As maiores dificuldades do projeto atualmente estão ligadas ao envelhecimento da pele e às mudanças normais do timbre de voz.

Outro problema é quando duas pessoas estão na frente de uma câmera de reconhecimento, já que ela não consegue definir quem examinar. Os primeiros serviços a utilizar tal sistema de segurança deverão ser os bancos online e os sites de compras pela internet.