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FMI reduz previsão de crescimento para o Brasil em 2014

8 de outubro de 2013

País deverá crescer apenas a metade da média das nações emergentes, com 2,5% em 2013 e no próximo ano, segundo cálculos dos técnicos do Fundo Monetário Internacional.

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Foto: picture-alliance/dpa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu para baixo sua previsão de crescimento para o Brasil em 2014, estimando agora que a economia brasileira cresça 2,5%. Em julho, a expectativa era de uma expansão de 3,2% para o ano que vem.

Já em 2013, segundo o relatório World Economic Outlook, o Brasil vai aumentar o seu Produto Interno Bruto nos mesmos 2,5%, o que significa que os técnicos do FMI mantiveram a previsão feita em julho.

"A recuperação no Brasil deverá continuar num ritmo moderado, alicerçada na depreciação da taxa de câmbio, numa aceleração do consumo e [na implementação de] políticas destinadas a aumentar o investimento", escrevem os técnicos, sublinhando que a aceleração econômica prevista para este e para o próximo ano não está, no entanto, isenta de riscos.

Para a economia mundial, o FMI prevê um crescimento de 2,9% neste ano, acelerando para um crescimento de 3,6% em 2014. As duas estimativas são piores que as de julho, quando eram de 3,2% e 3,8%, respectivamente.

Já em relação aos países emergentes, o FMI estima que eles cresçam 4,5% em 2013 (menos 0,5 ponto percentual em relação à previsão de julho) e que apresentem crescimento de 5,1% em 2014 (queda de 0,4 ponto sobre a projeção anterior).

No caso dos países desenvolvidos, as suas economias deverão aumentar 1,2% neste ano e 2% em 2014, mantendo-se as estimativas apresentadas em julho. A zona do euro deverá crescer 1% no ano que vem, depois de recuar 0,4% neste ano. Para a Alemanha, maior economia da Europa, o FMI prevê crescimento de 0,5% em 2013 e 1,4% em 2104.

A economia dos EUA, a maior do mundo, deverá crescer 1,6% em 2013 e 2,6% no ano que vem, segundo previsões dos técnicos do FMI.

AS/lusa/rtr/dpa